Segundo Evandro Carvalho, Santa Cruz precisará das manifestações dos poderes Executivo e Deliberativo do clube para adiantar rito eleitoral
A eleição presidencial do Santa Cruz começou a tomar forma nesta quarta-feira. Em coletiva de apresentação do novo presidente coral, Jairo Rocha, o mandatário da Federação Pernambucana de Futebol, onde ocorreu o evento, Evandro Carvalho afirmou que a meta é realizar o pleito tricolor ainda no mês de outubro.
Contudo, para isso, Evandro salientou a necessidade de uma manifestação oficial do poder Executivo e do Conselho Deliberativo do clube, que será avalizada por um juiz de modo a homologar judicialmente o adiantamento do processo, inicialmente marcado para o dia 3 de dezembro.
“Vamos homologar uma antecipação de eleição e vamos tentar adiantar o rito, porque temos que fazer a eleição agora em outubro e vamos precisar, naturalmente, de uma manifestação do Deliberativo e do Executivo para homologar, no ponto de vista formal, com o aval de um juiz, a antecipação das eleições para que não haja o risco de qualquer terceiro entrar com uma ação para não homologar a eleição”, disse o mandatário da FPF.
Apresentado oficialmente como presidente do Santa Cruz durante o evento, o empresário Jairo Rocha era vice de Antônio Luiz Neto, que renunciou ao cargo na última terça-feira. Assim, o agora mandatário coral já havia deixado claro que não possui pretensões de permanecer na presidência do clube. Segundo ele, seus intuitos são adiantar o processo eleitoral, fechar a negociação da SAF e pacificar o clube.
Vale lembrar que o adiantamento das eleições era uma das principais pautas na agenda do Conselho Deliberativo do clube, chefiado por Marino Abreu, que esteve presente na coletiva. Inclusive, esta foi uma das questões abordadas nas reuniões de conciliação entre os poderes do clube, mediadas pelo Desembargador Silvio Neves Baptista Filho, mas que não chegaram a acordo entre as partes.
Dessa forma, na última segunda-feira, a Justiça manteve o resultado da reunião do Conselho que reprovou as contas do ano de 2022 do mandato de Antônio Luiz Neto. Assim, mesmo fora do comando do Executivo coral, o ex-dirigente ainda poderá ficar inelegível por 10 anos mediante votação que será realizada em encontro dos conselheiros na próxima segunda-feira (2).

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