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Rebaixamentos, hegemonia estadual, recém-chegadas e mais: o futebol feminino do Nordeste em 2023

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Região não viveu grande temporada a nível nacional, mas contou com títulos importantes nos estaduais

O futebol feminino nordestino viveu momentos de altos e baixos em 2023. A nível nacional, um roteiro que contou com rebaixamentos, sonho de acesso adiado e eliminações duras. Nos estaduais, vitórias históricas, desempates de taças com rivais e começos de novas hegemonias. Houve, também, uma estreia inédita, de um time que até já foi ‘batizado’ com título.

Dos Brasileiros aos certames locais. Bicampeonatos, tetras, troféu inédito e projeções para 2024, que será, sobretudo, de luta por acessos, já que o Nordeste não terá representantes na elite após dois anos. Abaixo, o NE45 relembra alguns destaques da temporada nos nove estados da Região.

O Nordeste no Brasileiro – Séries A1, A2 e A3

Estreante na elite, as Meninas do Vozão chegaram à Primeira Divisão como campeãs da Série A2. Foi o primeiro título nacional do futebol nordestino na modalidade. No entanto, passada a euforia da conquista, 2023 foi abaixo do esperado. O rebaixamento se desenhou com goleadas – 74 gols sofridos -, queda na lanterna e apenas um ponto somado em 15 jogos.

Meninas do Vozão foram rebaixadas na estreia na elite. Crédito: Michael Douglas/CSC

Segundo representante da Região na A1, o Bahia fez um campeonato equilibrado, mas perdeu força na reta final e viu uma permanência – encaminhada – ficar para trás. Por vezes, durante a primeira fase, as Mulheres de Aço até figuraram entre as oito melhores equipes. Faltou fôlego. A equipe comandada por Igor Morena caiu na 13ª posição, com 13 pontos somados.

Já na A2, Sport, Fortaleza, Botafogo-PB e UDA eram os postulantes nordestinos ao acesso. Que não veio para nenhum deles. As Belas do Belo, inclusive, amargaram o rebaixamento e irão disputar a A3 em 2024. As Leoas, da Ilha e do Pici, e as alagoanas, ficaram pelo caminho – considerando fase de grupos e mata-mata.

Fortaleza está classificado para o mata-mata do Brasileiro Feminino A2. Foto: Karim Georges / Fortaleza EC
Fortaleza chegou ao mata-mata da A2. Crédito: Karim Georges/Fortaleza EC

Na A3, série de maior número de nordestinos, apenas uma promoção. O VF4-PB conquistou o acesso de divisão e vai jogar a A2 na próxima temporada. Realidade diferente de IAPE e Cefama, do Maranhão, Astro e Doce Mel, da Bahia, Misto, da Paraíba, Estanciano, de Sergipe, Acauã, de Alagoas, Tiradentes, do Piauí, e Náutico, de Pernambuco.

Hegemonia estadual para Sport; Ceará ‘desgarra’ das rivais

Se nos nacionais os principais objetivos ficaram pelo caminho, nos estaduais a história foi diferente. Ao menos para algumas equipes. Casos de Sport, Ceará e Bahia, por exemplo, que se sagraram campeões diante das maiores rivais e escreveram páginas inéditas nas disputas locais.

No Pernambucano, as Leoas da Ilha despacharam o Náutico pelo segundo ano consecutivo e colocaram o Rubro-Negro no topo da lista de troféus, deixando o Vitória de Santo Antão para trás. São oito taças para as rubro-negras, que faturaram o bicampeonato de forma invicta. A meia Ísis foi a artilheira da competição.

Sport vence Central por 13 a 0 - Pernambucano Feminino
Leoas foram campeãs invictas e conquistaram bicampeonato. Crédito: Sandy James/SCR

Já no Cearense, as Meninas do Vozão venceram, nos pênaltis, o Fortaleza, em jogo histórico na Arena Castelão, e assumiram a segunda posição na corrida por títulos no estado. São quatro para as alvinegras, contra três das tricolores. O Caucaia, líder, soma seis taças.

No Baiano, deu Bahia. Tetracampeão invicto, o Esquadrão decidiu a competição em confronto inédito contra o Vitória. Foi a primeira vez que o clássico Ba-Vi valeu a taça do certame. Após triunfo no jogo de ida, um empate sem gols garantiu o título tricolor.

Em Alagoas, o UDA venceu de forma invicta. Já o Potiguar ficou com o Alecrim, enquanto o Sergipano, o Piauiense, o Paraibano e o Maranhense, foram faturados por Confiança, Tiradentes, Mixto e IAPE, respectivamente.

Confiança inicia e ABC ressurge no futebol feminino

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Meninas do Dragão estrearam no futebol feminino. Crédito: Neto Ferreira/ADC

Algumas histórias foram iniciadas – e recomeçadas – em 2023. O Confiança anunciou a criação do primeiro time feminino da sua história. Após anos, o projeto saiu do papel. E foi em grande estilo. Na estreia pelo Alagoano, as Meninas do Dragão levaram a taça e se garantiram na A3 do Brasileiro. A equipe é comandada pela técnica Eliatriz Almeida.

Já o ABC retornou à modalidade – desta vez sem parcerias. Em 2022, a equipe havia sido anunciada como ABC União, em conjunto com a Sociedade Esportiva União, equipe multicampeã do futebol feminino potiguar. Na época, a novidade teve suporte do Governo do Rio Grande do Norte.

ABC disputou o Potiguar. Crédito: Rennê Carvalho/ABC.FC
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