Atacante de 24 anos chegou sem custos ao Esquadrão

O próximo domingo (4) marca a estreia do Bahia na Copa do Nordeste. Logo de cara, clássico contra o Sport, um dos maiores rivais da equipe baiana. Mas, para o atacante Luciano Juba, o dia será ainda mais simbólico. Isso porque, pela primeira vez, irá reencontrar o time que o revelou. Há cinco meses, o jogador deixava o Recife e desembarcava em Salvador.

A negociação foi sem custos para o Tricolor, que esperou o fim do contrato do atleta junto ao time pernambucano. As conversas, no entanto, já existiam – e resultaram em um pré-contrato assiando ainda em março. Um cenário que aflorou, sobretudo por parte da torcida, a rivalidade. O Bahia, inclusive, não deixou de ‘cutucar’ o Leão quando anunciou o jogador.

Juba foi oficializado no dia 1º de setembro. Mas poderia ter sido antes. O Esquadrão tentou antecipar a chegada do jogador. Uma contrapartida de R$ 4 milhões foi ‘colocada na mesa’, mas o Sport fez jogo duro pelo prata da casa. O atacante, então, ficou até o fim do contrato.

Números de Juba no Sport credenciaram interesse do Bahia

O ano de 2023 foi o melhor da carreira de Luciano Juba. Após trocas de posições e empréstimos para clubes como Serra Talhada-PE e Confiança, o jogador, enfim, se firmou com a camisa rubro-negra. Apesar de ter surgido como lateral-esquerdo, foi mais avançado e nas mãos do técnico Enderson Ferreira que o camisa 46 despontou.

Apesar das oscilações em alguns jogos, além do baque pelos pênaltis perdidos contra Ceará e São Paulo, o papel desempenhado pelo jogador foi determinante na temporada da equipe pernambucana. Foram 53 jogos, com 20 gols e 18 assistências. Foi o maior assistente do futebol brasileiro na última temporada.

O nível de atuação, naturalmente, chamou a atenção de outros clubes. Botafogo, Vasco… e Bahia, que venceu a concorrência com facilidade. Na época, Juba foi o último reforço do Esquadrão no primeiro ano sob gestão do Grupo City.

Chegada ao Bahia e adaptação

Juba teve um início de passagem discreto pelo Tricolor. Sob o comando do português Renato Paiva, o jogador começou como opção no banco de reservas. A estreia como titular só veio quase um mês após a sua chegada, no final de outubro, já com Rogério Ceni no comando.

A utilização inicial foi como ala. Função, inclusive, que o atleta terminou o ano como titular exercendo. Ao todo, pelo Esquadrão, na última temporada, disputou 14 partidas – sendo seis como titular -, com um gol e duas assistências.