Após análise no VAR, Ramon Abatti Abel viu toque de mão intencional de Pikachu e assinalou o segundo pênalti para o Palmeiras contra o Fortaleza
A comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, neste domingo (27), o áudio da análise do árbitro de vídeo (VAR) no segundo pênalti marcado a favor do Palmeiras contra o Fortaleza, no empate em 2 a 2, pela 32ª rodada da Série A. O duelo entre as equipes aconteceu no Allianz Parque, na capital paulista.
Em um primeiro momento, antes de ser chamado pelo VAR, Ramon Abatti Abel, árbitro de campo, analisou o movimento de Pikachu como normal e afirmou que o atleta estava com a “mão colada, braço de recolher e perto ao corpo”. O lance aconteceu no começo da segunda etapa e culminou no segundo gol do Verdão.

Foto: reprodução/CBF
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Entretanto, o assistente Pablo Ramon Gonçalves, ao analisar o acontecimento e ver um toque na mão do camisa 22 do Tricolor, pediu para o juiz aguardar e não autorizar a cobrança de escanteio. Durante sua análise, o profissional diz que “a bola ia passar e ele (Pikachu) amplia o espaço corporal”. “Ele abre e fecha”, acrescenta.
“Não tá completamente colado esse braço”, diz um dos assistentes de Pablo Ramon, que completa falando: “Essa bola se não toca no braço ia passar. Não é um braço para proteger o rosto”. Após as falas, o comandante do VAR sugeriu a revisão.
Ao olhar o monitor, Ramon Abatti Abel concordou com a sugestão do VAR: “O braço está aberto. A partir do momento que bateu ele recolhe, mas o braço está aberto. Uma situação de bloqueio. Pênalti. Jogador está com a mão e ação de bloqueio, ok? Ele faz uma segunda ação e depois recolhe. Tiro penal sem cartão”.
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