As eleições podem ser convocadas à partir de março de 2025
O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, se antecipou e prestou apoio ao atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, numa futura disputa contra Ronaldo, que pleiteia o cargo na entidade máxima do futebol. Em entrevista exclusiva ao NE45, o mandatário tratou o Fenômeno como “carta fora do baralho”.
“Primeiro, não considero o Ronaldo candidato. Ser candidato à presidência da CBF é uma coisa simples, fácil, infinitamente mais acessível, mais factível do que ser, por exemplo, candidato a vereador. Na CBF, você tem um colégio eleitoral de 20 das Séries A e série B, são 40, mais 27 federações, somando 67 eleitores. E basta que você obtenha quatro indicações de clubes, dos 40, somando 10%, e de 27 federações, quatro indicações, somando 15%. Então é algo factível, não tem dificuldade”, iniciou.
“Agora, quando soube que o Ronaldo ia ser candidato, tive curiosidade de ligar para vários presidentes de federações e clubes, e não encontrei até agora, nenhum clube, também nenhuma federação que se disponha a subscrever a chapa dele. Portanto, não o considero candidato, acho que é um sonho, ou então é meramente uma estratégia promocional dele próprio. Nem o estado dele, pelo que eu soube, se dispõe a subscrever a candidatura dele”, completou.
“Portanto, considero ele uma carta fora do baralho. Não vejo como efetivamente uma pessoa que possa concretizar uma candidatura, apesar de ser uma coisa simples, pois qualquer pessoa pode conseguir fazer. Edinaldo Rodrigues, sem dúvida nenhuma, tem o apoio da FPF, pois faço parte da CBF. Edinaldo hoje é o presidente, e o candidato que existe é Edinaldo Rodrigues”, finalizou o presidente da FPF.
Atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues tem seu mandato confirmado até março de 2026. Porém, o mandatário pode convocar as eleições até um ano antes disso, em março de 2025. Para se tornar oficialmente um candidato, o pentacampeão do mundo precisa, pelo menos, do apoio de quatro federação e quatro clubes.
Federações e clubes formam o colégio eleitoral para a votação à presidência da CBF, e cada um têm peso diferente. As federações dos 26 estados e do Distrito Federal têm peso três na hora da votação, enquanto os 20 clubes da Série A têm peso dois e os 20 clubes da Série B têm peso 1.
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