Com o intuito de explicar o planejamento do Bahia para a temporada 2022, o presidente do clube, Guilherme Bellintani, deu a sua primeira entrevista coletiva do ano. Abordando assuntos como a construção do elenco e o fim da equipe de transição, o mandatário do Esquadrão também fez questão de esclarecer as situações dos atacantes Clayson e Rossi.
Após ter o seu contrato renovado com o clube, mesmo com o rebaixamento a Série B, o atacante Rossi, surpreendentemente, anunciou que não ficaria no Tricolor de Aço em 2022. De acordo com o presidente do Esquadrão, a decisão foi motivada pela vontade do jogador, que não quis permancer mesmo com o gatilho de renovação automática do seu contrato prestes a ser ativado.
“Nós tínhamos uma opção de renovação automática, prevista no contrato que se encerrou. O contrato se renova automaticamente se atingir metas, que foram atingidas. Se as duas partes se manifestam para não renovar, o contrato não é renovado. Não existe contrato com ele hoje. Existe uma cláusula de renovação automática. Estamos avaliando juridicamente e também, principalmente, do lado anímico. Teremos que cobrar em 2022 que quem entre em campo queira entrar em campo pelo Bahia. Isso será determinante”, destacou o presidente.
Outra situação que segue pendente é a do atacante Clayson. O jogador, que tem vínculo com o Bahia, estava emprestado ao Cuiabá em 2021, mas foi devolvido ao clube baiano após ser acusado de estar envolvido na agressão de uma jovem de 22 anos na capital matogrossense.
O inquérito que apura o caso está em curso, mas após o depoimento de testemunhas da agressão, o nome do atleta não foi citado entre os responsáveis pelo ato de violência. Assim, Bellintani colocou que o clube irá esperar o desfecho das investigações para que o destino do atacante seja selado.
“O Clayson tem contrato. Estamos aguardando finalização do inquérito. Não temos conhecimento detalhado do fato. Antes disso não vamos tomar decisão sem conhecimento de causa”, explicou o mandatário do Esquadrão.
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