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Presidente do Vitória explica opção por Mazola e detalha punição

Paulo Carneiro falou também sobre o planejamento e não efetivação de Rodrigo Chagas

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O presidente do Vitória, Paulo Carneiro, fez um pronunciamento, em vídeo publicado na TV oficial do clube na tarde desta quarta-feira, onde passou por vários temas recentes que envolvem o planejamento do Leão. Dentre as declarações, explicou a escolha pelo novo técnico, Mazola Júnior, anunciado na última terça após três jogos com o interino Rodrigo Chagas, que assumiu depois da inesperada saída de Eduardo Barroca.

Além disso, o mandatário rubro-negro falou também sobre a punição sofrida na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), que impede o clube de registrar jogadores pelos próximos seis meses, detalhando casos e valores.

Atualmente, o Vitória está na 15ª colocação, com 32 pontos, sete acima do primeiro time da zona de rebaixamento (Figueirense). Nesta terça, o Leão encara o Cuiabá, na Arena Pantanal, às 21h30, pela 27ª rodada.

Confira a entrevista, tópico por tópico, abaixo.

Escolha por Mazola Júnior

“A campanha atual não nos agrada e preocupa e é por isso que agora, que o calendário não dá folga para treinamento, com jogos às terças e sextas, tomamos a decisão de ter um treinador mais experiente que ao lado de Rodrigo vai comandar a equipe nos próximos jogos. É preciso lembrar que o treinador atual é um treinador de formação muito boa, foi jogador no exterior, treinador no exterior. Essa história de Remo é quase um preconceito de você, torcedor. Por que e daí que o Remo está na terceira divisão? Felipão está na segunda e foi treinador da seleção brasileira e portuguesa. Qual o problema? Lá em Belém o Remo é igual ao Vitória aqui, clube grande. E quando ele saiu do Remo estava em todas as rodadas no G4. Essa história de que ele não ganhava no Remo é mentira e falácia de alguém desinformado. Ele teve um percentual importante, dirigiu a Ponte Preta, subiu o Sport. E tem dez anos de Série B, portanto é um treinador que conhece o campeonato que estamos disputando. Então espero que ele e Rodrigo possam levar o Vitória para uma classificação melhor que tivemos até então”.

Planejamento – e mudança inesperada

“Estamos fazendo um campeonato irregular, onde o time passa alguns momentos uma situação de qualidade, capacidade, competência e logo em seguida vem maus resultados, o que vem acontecendo desde o começo do campeonato, quando ficamos invictos e depois tivemos dificuldades. Trocamos de treinador, não mudamos o processo que entendemos ser o melhor do Vitória e depois fomos surpreendidos nas vésperas de um jogo importante com a saída de Barroca (para o Botafogo).

Opção por não efetivar Rodrigo Chagas

“Sem nenhum preparo, planejamento, trouxemos o que tinha disponível na mão que é o nosso treinador Rodrigo, prata da casa e ex-jogador, que dirige o sub-20 do Vitória. Rodrigo foi pego, como se diz de supetão, e (com ele) ganhamos duas e perdemos uma. Mas o processo não era para colocar Rodrigo, ele é um jovem treinador, em fase de formação e me parece com um futuro importante.

Críticas aos questionamentos da torcida

“O que eu acho incoerente é o torcedor reclamar da inexperiência dos antigos treinadores (Bruno Pivetti e Eduardo Barroca), o que não é provado, muito pelo contrário, são treinadores com ótimas condições, Barroca por exemplo voltou à Série A, mas o torcedor é imediatista. Engraçado, da mesma forma que criticavam os antigos treinadores jovens e inexperientes, agora eles defendem um jovem menos experiente e naturalmente menos preparado. Então é muito incoerente ouvir de um lado críticas pela preparação de um projeto diferente do que o Vitória fez nos últimos anos e por outro lado, quando um acidente de percurso coloca Rodrigo interinamente no profissional, o torcedor agora quer que ele continue no cargo. Ou o torcedor acha que identidade ganha jogo? Identidade nem ganha, nem perde jogo, identidade é bom para a marca do clube. Se tem jovens jogadores no time principal, é bom para a marca, para o caixa do clube. Coisa que o Vitória não fazia há alguns jogos e agora está voltando a fazer. Esse é um projeto e o torcedor tem que ter paciência”.

Punição por débitos que totalizam cerca de R$ 350 mil

“O Vitória está impedido de fazer contratações pelos próximos seis meses por causa de dívidas e compromissos feitos em gestões anteriores que não conseguimos controlar após um ano e meio lutando. O Vitória deve ao Cianorte entre compra de jogadores e honorários cerca de R$ 250 mil pelo jogador João Gabriel, que esteve no rebaixamento de 2018. O Vitória deve a Elenko Sports (empresa que agencia atletas) R$ 52 mil reais. Deve a JMB R$ 50 mil. Esses três processos fizeram com que o Vitória não conseguisse impedir a punição feita pelo CNRD. Estou trazendo isso para que os senhores não esqueçam a nossa realidade”.

Pedido por união

“Temos que construir o Vitória dentro dessa realidade com o apoio de todos. Não é acreditar em conversa e ser incoerente como quando anunciamos Mazola como nosso treinador. Rodrigo era interino e agora vai ser assistente da comissão técnica”.

Foto: Leticia Martins/Divulgação/Vitória

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