Foram poucos minutos em que o CSA desfrutou novamente de um posto dentro do G4 da Série B. Com a ‘porta aberta’ por Sampaio Corrêa e Juventude, o Azulou até abriu o placar no primeiro tempo contra o Cruzeiro em Minas, e se enfiou entre os quatro primeiros. Porém não resistiu a uma blizt no início do segundo tempo, sofreu o empate, e quando retomou o controle do jogo e foi melhor na pressão do fim da partida, esbarrou nas defesas salvadoras de Fábio. Pelo menos chegou ao terceiro jogo sem perder.
Porta aberta para o G4
Depois de ficar menos de 24 horas no G4 no último fim de semana, o CSA entrou em campo desta vez com a porta aberta para a vaga entre os quatro primeiros. Graças à derrota do Sampaio Corrêa em casa para o Avaí, momentos antes do início da partida no Independência. Além disso, no mesmo horário
CSA controla a bola
Sabendo da oportunidade, o CSA começou a partida com o controle das ações, dominando a posse de bola para sim. Apesar da forte marcação mineira, o time conseguia aproximação com as ligações diretas pelo alto e também as investidas dos laterais, sempre procurando Pedro Lucas e Pimpão nos cruzamentos.
Já o Cruzeiro aceitou a proposta do jogo e se retraiu, na tentativa de explorar os contra-ataques. Mas também sofria para penetrar na área alagoana, se limitando a chutes de fora da área. E assim teve a primeira chance do jogo, com Airton aos 11 minutos, num chute que Matheus Mendes teve trabalho para mandar para escanteio.
E quando o Cruzeiro tentou se soltar mais e avançou as linhas de marcação, até chegou a pressionar e provocar erros de saída de bola, mas ao mesmo tempo deixou espaços. E o CSA aproveitou na infiltração de Yago, aos 25′, num cruzamento que Pedro Lucas venceu a marcação na antecipação e abriu o placar com uma bela cabeçada. Andrigo, aproveitando a bola em erro de saída do Cruzeiro, quase ampliou em seguida aos 32. Com a vantagem, o Azulão segurou o resultado até o intervalo, enquanto tentava marcar o segundo em lances de bola parada na área. Sóbis ainda quase empatou aos 47′, num chute forte cruzado.
Blitz Mineira
Na volta para o 2º tempo, Felipão promoveu duas mudanças fundamentais para imprimir uma nova postura no Cruzeiro, que precisava virar para se manter sonhando com o acesso. Uma verdadeira blitz mineira iniciou com as entradas de Arthur Caíque e Jadson. E depois de sucessivas oportunidades de chutes de fora da área, finalmente aos 12′ veio o empate. Num chute forte de Giovanni, Matheus Mendes ainda espalmou, mas Rafael Sóbis ficou com a sobra, com a zaga pedindo impedimento – que não houve.
Novamente em igualdade, o CSA voltou a propor mais o jogo. Só que desta vez, mesmo aproximando da área, tinha maior dificuldade de penetração pelas pontas, principalmente pela ponta esquerda. E fazendo essa leitura, Mozart trocou as peças da ala esquerda, chamando Gabriel e Rone, aos 19′. Depois, ainda trocaria Pimpão e Nadson, aos 25′.
As mudanças deram certo e o CSA voltou a oferecer maior perigo. Pedro Lucas, aos 37′, numa troca rápida de passes e chute de primeira, parou no reflexo de Fábio. E Victor Silva teve a mais clara de todas, de frente com Fábio, mas também esbarrou na saída do goleiro.
Estatísticas
Posse de bola: Cruzeiro 58% x 42% CSA
Finalizações: Cruzeiro 19 x 8 CSA
Finalizações no gol: Cruzeiro 7 x 3 CSA
Passes certos: Cruzeiro 436 (86%) x 274 (76%) CSA
Faltas: Cruzeiro 12 x 16 CSA
Desarmes: Cruzeiro 12 x 12 CSA
Defesas do goleiro: Cruzeiro 2 x 6 CSA
Fonte: Sofascore
O ‘jogo da vida’
Embora não seja o suficiente para entrar e se firmar no G4 até o fim da rodada, o empate deixou o CSA em boa condição na tabela de classificação. Além de frear o Cruzeiro, que ainda sonha com o ‘imponderável’ para subir, o Azulão empata em pontos com o Sampaio Corrêa, e vai visitar o Juventude na próxima rodada, que é o primeiro time dentro do G4. Uma vitória no confronto direto pode garantir ao time, enfim, um ingresso fixo entre os quatro até o fim da rodada.

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