Rafael, Willian Farias, Elton e, mais recentemente, Mugni: desde que desembarcou na Ilha do Retiro, o técnico Jair Ventura vem convivendo com a saída de jogadores titulares do Sport. Diante desse cenário, o comandante afirmou que esta é a rotina de um treinador, mas não deixou de lamentar as sucessivas baixas no elenco do Leão – além dos que deixaram o clube, ainda há Barcia, fora da temporada por lesão.
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“A gente se reinventa, conseguimos repetir a escalação durante três jogos pela primeira vez e agora por conta da saída do Mugni temos que nos reinventar mais uma vez. É a vida do treinador. Eu acredito demais na qualidade do meu elenco, mas é lógico que quando você vai perdendo jogadores a gente vai ficando em um momento mais complicado, com menos opções, isso é muito ruim”, iniciou o técnico.
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“Mas a gente sabe como é que funciona. Essas perdas são lembradas agora, antes do jogo, mas depois a gente sabe que quem paga essa conta é sempre o treinador. Então o treinador tem que dar uma solução e arrumar alternativas dentro do elenco”, acrescentou.
A última perda foi a saída de Mugni, que não chegou a um acordo para ampliar o contrato com o Sport. Versátil e sólido no meio, com três assistências na Série A (vice-líder do Leão no quesito na competição, atrás só de Patric, com cinco), vinha sendo peça fundamental no esquema do Rubro-negro.
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“Um jogador que já jogou de volante, como médio e externo dos dois lados, um jogador que não vinha sendo utilizado desde a minha chegada e acabou sendo um dos jogadores mais importantes”, disse. “Conseguimos achar uma posição para Mugni onde ele foi extremamente importante, um jogador extremamente tático, comprometido, engajado com o clube, que faz gol, dá assistências. Nosso último gol foi assistência dele (contra o Grêmio). E vinha cumprindo função tática importante”.
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Duelo contra o Fortaleza (nesta quarta, às 20h30, na Ilha)
“Encaro todos os jogos como importantes. O Campeonato Brasileiro é muito longo e se deixar para acelerar só na reta final de repente não dá tempo. E desde a minha chegada encaramos cada jogo como uma decisão e não vai ser diferente contra o Fortaleza. Que possamos fazer um grande jogo para aliar com um grande resultado”.
Luta contra o rebaixamento
“Muito equilíbrio, vejo que vai ser uma luta constante até 24 de fevereiro. E a gente sabe que vai ser muito difícil, não só para o Sport mas para todas as equipes dentro do campeonato. É seguir cada jogo como uma grande final, o jogo mais importante das nossas vidas para que no final do campeonato possamos levar o Sport mais alto possível dentro da tabela”.
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