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CSA empata com Avaí, amplia jejum e pode deixar o G4

Foto: Célio Júnior/AGIF

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Mais dois pontos desperdiçados – valiosíssimos na trajetória de uma equipe que ainda tem como objetivo voltar à Série A. Diante do Avaí, no Rei Pelé, pela 35ª rodada da Série B, o CSA foi melhor no primeiro tempo – chegou a ter 80% de posse de bola -, abriu o placar, de pênalti, com Paulo Sérgio, mas foi outra equipe na etapa complementar. Levou o empate cedo, com Renato, logo no primeiro minuto, e não conseguiu mais produzir.

Resultado: um 1 a 1 que amplia o jejum do Azulão na Série B, agora há três partidas sem vitória, e ainda pode significar a saída do time alagoano do G4, em caso de triunfo do Juventude, que enfrenta o Cruzeiro, neste sábado, no complemento da rodada. Com o resultado, o CSA chega aos 53 pontos e fica – pelo menos momentaneamente – na quarta colocação. Na próxima terça-feira, o time enfrenta o Brasil de Pelotas, no estádio Santa Cruz, às 19h15.

Estatísticas

Posse de bola: CSA 55% x 45% Avaí
Passes: CSA 485 x 374 Avaí
Passes certos: CSA 401 (83%) x 297 (79%) Avaí
Finalizações: CSA 7 x 21 Avaí
Desarmes: CSA 13 x 13 Avaí

Início agressivo

Sem grandes emoções, mas com intensidade. Assim foi o primeiro tempo do CSA, no Rei Pelé. Contra um Avaí bastante precavido em sua formação titular com três zagueiros, o Azulão foi melhor, explorou sua velocidade pelo lado direito do campo, com Cedric, e conseguiu assustar o gol de Gledson logo cedo, em duas oportunidades – longe do que o time catarinense se propôs a fazer em grande parte dos primeiros 45 minutos.

Gol polêmico

Aos 4, Yago finalizou após rebote na grande área e a bola passou raspando a trave, e aos 9, Andrigo perdeu grande chance na pequena área. O gol já estava maduro e, minutos depois, ele veio. Mas em lance polêmico. Cleberson cabeceou e o árbitro auxiliar viu bola na mão de Betão na grande área. Pênalti marcado e convertido por Paulo Sérgio, que fez seu décimo gol pelo CSA.

Fim ‘parelho’ e voo de Matheus Mendes

Melhor no jogo e à frente do placar, o time alagoano seguiu rondando a área do Avaí – chegou a ter 80% de posse de bola -, mas os catarinenses se reestabeleceram no último terço do primeiro tempo. E, por pouco, não empataram no Rei Pelé, se não fosse o voo de Matheus Mendes. Aos 35, Valdívia recebeu no meio, arrumou espaço e chutou com força, no ângulo, mas o goleiro do CSA salvou.

Empate relâmpago e CSA acuado

Se não houve quase nenhum ímpeto do Avaí durante os primeiros 45 minutos, a resposta veio logo. Cedo. No primeiro minuto do segundo tempo, Renato – substituto de Valdívia, que curiosamente recebeu resultado positivo para Covid-19 no intervalo – aproveitou cruzamento rasteiro de João Lucas, enganou a marcação e só teve o trabalho de empurrar a bola para a rede.

No minuto seguinte, Renato quase virou. O lateral recebeu a bola na grade área, driblou o goleiro, mas perdeu o ângulo na hora do chute e furou. Mais solto no jogo, só deu Avaí. Não à toa, o CSA, acuado, não construiu em nenhum momento uma jogada que levasse perigo ao gol de Gledson.

Jogo franco

No terço final, porém, a partida mudou de cara. Buscando a vitória, as equipes se lançaram ao ataque e foi em jogada de bola parada que o Leão catarinense chegou perto da virada. Aos 37, Pedro Castro, de falta, fez Matheus Mendes se esticar todo e salvar o gol. Ainda deu tempo de ver o CSA perder Rone, expulso após falta dura em Edílson, mas a partida terminou sem maiores emoções.

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