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Raio x das tabelas dos clubes que disputam sobrevivência na Série A

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A 30ª rodada foi marcada pelo “congelamento” dos quatros clubes diretamente envolvidos na disputa pela permanência na Série A. Três por derrotas (Sport, Vasco e Fortaleza) e o Bahia por ter tido seu jogo adiado. Naturalmente, a projeção do “ponto de corte” para a 38ª rodada segue inalterada (38 pontos), já que o 17º colocado não entrou em campo. Considerando todos os cenários, no entanto, é possível dizer que a faixa de pontuação final do 17º está entre 37 (caso o Bahia perca para o Corinthians) e 40 pontos (caso o Tricolor vença).

No sites de estatística, esta rodada sinalizou dois recortes bem significativos nessa projeção. O primeiro é que a faixa de 42 pontos já traz 90% de chance de permanência. Percentual que tende a aumentar. O segundo é que, pela primeira vez, a marca de 40 pontos já tem mais chance de permanência do que de queda: 55%. Com esses números aparecendo no radar dos clubes, a grande pergunta para esta reta final do Campeonato Brasileiro é: Onde será possível conseguir os pontos que restam para a salvação?

Hora de analisar as tabelas de cada clube ameaçado.

Atlético/GO

Com sete pontos de distância para o 17º colocado (que podem encurtar para quatro caso o Bahia vença o jogo adiado contra o Corinthians), o Atlético tem uma tabela com oportunidades claras de somar os seis pontos que encaminhariam sua permanência. São dois jogos de “oportunidade” contra o afundado Botafogo nesta 31ª rodada e, ao que tudo indica, contra o rebaixado Coritiba na 38ª – e ainda um confronto direto, em casa, contra o Fortaleza, no próximo domingo. O desempenho desta semana será decisivo para enquadrar ou não o clube goiano neste grupo de “alto risco” de queda. Hoje não faz parte.

Sport

O Sport tem uma tabela de alta pressão. O alto número de jogos contra times que disputam o título “sufoca” o rubro-negro a ter obrigação de vitória nas partidas mais acessíveis: Os jogos em casa contra Bahia (peso fundamental) e Red Bull Bragantino e o duelo diante do Botafogo, no Engenhão. Difícil visualizar outras brechas de vitória na tabela. Talvez em um possível cenário de enfrentar o Athletico/PR sem qualquer interesse na rodada final. Porém, ainda assim, em Curitiba. Há também uma pequena chance de ter o Atlético/MG com sua situação definida na 37ª rodada. Cedo demais para considerá-la.

Fortaleza

Existem duas leituras para analisar a tabela do Fortaleza. A primeira, imediata, apresenta um cenário complicado – alternando duelos contra clubes da parte de cima da classificação e confrontos diretos. Porém a segunda leitura traz brechas reveladas pelo calendário dos adversários. A primeira já nesta 31ª rodada. O Santos abriu mão de 9 titulares para o confronto, que sequer viajaram. Será uma versão B do finalista da Libertadores. O mesmo tende a acontecer com o Palmeiras na 36ª rodada, caso conquiste o título continental. Ainda há alguma chance de ter o Fluminense com seu futuro definido na partida final. Impossível projetar hoje. Dos confrontos diretos, a vantagem de ter Vasco e Bahia no Castelão é significativa. Em casa, também, o Fortaleza terá um jogo de obrigação diante do Coritiba.

Vasco

O peso da derrota para o Coritiba, em São Januário, na última rodada, fica claro quando analisamos a sequência vascaína. O clube trabalhava com uma conta de 38 pontos “garantidos”, incluindo os três diante do Coxa e os três da 38ª rodada contra o Goiás. Agora precisará atravessar uma tabela com obstáculos consideráveis até chegar ao único jogo de pleno favoritismo pela frente. Justamente o último. Começa com um Red Bull Bragantino em ascensão e depois emenda uma sequência contra quatro clubes que estão disputando o título, entrecortados por dois confrontos diretos. Há ao menos a chance de ter um Palmeiras reserva na semana que antecede a final da Libertadores. Ainda assim continua sendo uma partida complicadíssima fora de casa. Na conta mais básica possível, o time de Luxemburgo precisa somar 6 a 7 pontos até a 37ª rodada. Para, aí sim, “colher” a vitória sobre um possivelmente rebaixado Goiás. A margem de erro acabou.

Bahia

Parte fundamental da razão para o Bahia estar na zona de rebaixamento foi o chamado “corredor polonês” que atravessou na primeira metade do turno. Sete derrotas consecutivas implodiram a campanha e a confiança. Agora, naturalmente, a chave vira. Dos quatro clubes que estão nesta disputa direta pela permanência, o Tricolor tem a tabela com maior número de jogos pontuáveis. Dos candidatos ao título, por exemplo, enfrenta apenas um – enquanto o Vasco encara quatro e o Sport, três. Porém, apesar da virada de chave e do alto número de jogos pontuáveis, seria exagero definir a tabela como fácil. Dos nove jogos, apenas um sugere um adversário desmotivado: Goiás na 35ª rodada. A famosa “conta de luz”. Saltam aos olhos, claro, o fato de o Bahia ter confrontos diretos contra seus três principais alvos. É quase consenso que a permanência passará por esses duelos – todos fora de casa. No quesito “brechas”, o time de Dado Cavalcanti terá um Athletico/PR com sete desfalques nesta 31ª rodada e pode encarar um Santos disperso na rodada final caso a equipe da Vila conquiste a Libertadores.


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