Na Ilha do Retiro, o Sport jogou por um ponto. E conseguiu. Pouco inspirado no meio e, principalmente, no ataque, contou com uma boa atuação da defesa para segurar o Red Bull Bragantino e ampliar a distância contra a zona de rebaixamento – e, por consequência, estar mais perto de fugir da degola. Assim, ficou no 0 a 0 na noite desta segunda-feira, pela antepenúltima rodada da Série A. Desta forma, segue dependendo apenas de um empate para assegurar matematicamente a permanência na elite nacional.
Contas
Mesmo até que não conquiste um ponto nos dois jogos restantes, o Leão só cai caso haja uma combinação de cinco resultados: o Vasco vença Corinthians (em casa) e Goiás (fora); o Bahia triunfe sobre o Fortaleza (fora) e sobre o Santos (em casa); e o Fortaleza supere o Fluminense (fora).
E agora?
Com o resultado, o Leão segue na 14ª colocação, com 42 pontos, cinco acima do Vasco, que abre a degola. Na sequência da Série A, o Sport enfrenta o Atletico-MG, neste domingo, novamente na Ilha do Retiro, pela 37ª rodada da Série A.

Estatísticas
Posse de bola: Sport 31% x 69% Red Bull Bragantino
Finalizações: Sport 4 x 22 Red Bull Bragantino
Escanteios: Sport 1 x 5 Red Bull Bragantino
Defesas do goleiro: Sport 6 x 1 Red Bull Bragantino
Passes certos: Sport 178 (66%) x 491 Red Bull Bragantino

Primeiro tempo ruim do Sport
Defensivamente
Novamente com três zagueiros, o Sport não marcou bem, tanto é que o Red Bull Bragantino nem precisou forçar para o Leão ser dominado. Frouxo na pegada do meio de campo, viu o time paulista trocar quantos passes quis (69% de posse de bola) e cedeu 12 finalizações aos visitantes, ainda que a maioria delas tenham sido em chutes de fora da área e a partir de cruzamentos – foram 20 no total. Thiago Neves tendo que recompor pela direita, além de uma jornada pouco inspirada de Betinho foram fatores que influenciaram para a má marcação.
Ofensivamente
Sem Marquinhos, a opção foi por Hernane, deslocando Dalberto para a ponta esquerda. E não deu certo. O Leão foi lento e previsível no ataque, além de que o Brocador não conseguiu segurar a bola na frente para desafogar o time. Betinho, que costuma achar bons passes, esteve discreto no quesito. O único escape do Sport, aliás, foi Ewerthon, com velocidade pela direita, mas pouco inspirado no último passe ao chegar na frente.
Segundo tempo com o mesmo desenho
A etapa complementar seguiu a mesma tônica do primeiro tempo, com o Sport sendo dominado sem o Red Bull Bragantino forçar, e inofensivo ao tentar agredir, com um ataque lento. Assim como nos primeiros 45 minutos, porém, o time paulista teve dificuldade para infiltrar e criar chances claras, tentando muitos cruzamentos e alguns chutes de fora – foram 21 bolas alçadas na área do Leão, que contou mais uma vez com boa atuação do trio de zaga para afastar.
Tentando dar mais mobilidade na frente, o auxiliar Emilio Faro acionou Luciano Juba e sacou Hernane – que teve nova atuação apagadíssima -, voltando com Dalberto para o centro do ataque. A mexida, porém, surtiu pouco feito, já que o atacante seguiu mal, enquanto o prata da casa foi pouco acionado e limitou-se a recompor. Isolado, Thiago Neves pouco fez. Fim de jogo onde o Sport só conseguiu se defender, com 20 finalizações, 43 cruzamentos e 73% de posse de bola para os visitantes
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