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Após evitar leilão do Arruda, Santa Cruz mira “desconstruir” novas penhoras que estão por vir

Foto: Rafael Melo/Santa Cruz

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O Santa Cruz mal começou a temporada 2021 e já teve que enfrentar uma tentativa de leilão do terreno do Arruda, em ação movida pelo ex-zagueiro Marcelo Magalhães, que passou pelo Tricolor em 2007. O valor cobrado de R$ 400 mil teve a penhora revertida – ou seja, o leilão foi suspenso – e o clube negocia o pagamento da dívida. Da mesma forma, o departamento jurídico coral trabalha para evitar novas tentativas de leilão que estão na fila para acontecer nos próximos meses.

“A gente vem se preparando de duas formas. Primeiro, evitando que haja novas penhoras. E evitamos isso cumprindo os acordos que existem. Segundo, como a gente tem uma herança injusta com o clube, que são várias penhoras já previstas, é irmos de uma por uma, fazendo esse ‘trabalho de formiguinha’, de desconstituir as penhoras para não colocar em risco o patrimônio do Santa Cruz. O trabalho é árduo, mas estamos trabalhando firme para que o clube possa ter uma resposta positiva do ponto de vista jurídico também, não só dentro de campo”, afirmou o vice-presidente executivo e jurídico do Mais Querido, André Frutuoso, em entrevista ao NE45.

Vale lembrar que o Tricolor possui oito ações em fase de execução. Ou seja, mais tentativas de leilão devem acontecer nos próximos meses. O trabalho do clube é de ir em cada uma delas para buscar acordos a fim de realizar esses pagamentos. Enquanto isso se desenrola, essa primeira vitória na Justiça diante de vários processos motiva a direção neste processo de tirar o Santa Cruz da “uti jurídica”, como o próprio Frutuoso definiu.

“Essa vitória é muito significativa para o jurídico do clube, pois esse leilão foi a recepção da nossa gestão jurídica. Recebemos o clube no dia 18 de fevereiro com a notícia que teríamos um leilão para pouco mais de 30 dias depois da posse, mais precisamente para o dia 12 de abril. Isso nos deixou chateados, porque recebemos o clube literalmente na ‘uti jurídica’, mas de imediato começamos a trabalhar para fazer a reversão dessa situação”, acrescentou o dirigente.

“Montamos uma tese jurídica, a tese do menor sacrifício, na qual um credor não pode onerar um devedor de forma demasiada, e era o que estava acontecendo. O Santa Cruz, nesse processo, tem um débito de R$ 400 mil. Então ele não pode ter uma penhora do estádio do Arruda, avaliado em centenas de milhões, para cobrir um débito de R$ 400 mil. É ínfimo o valor do crédito diante da penhora a que o clube estava sendo submetido, sendo um sacrifício muito grande para o clube. Foi essa a tese que construímos e fundamentamos. O poder judiciário acatou nossa tese e reverteu a penhora”, encerrou André Frutuoso.

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