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Presidente do Bahia critica limitação de trocas de técnicos na Série A

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O Bahia foi contra a limitação de troca de técnicos no Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira (25), em postagens no Twitter, o presidente Guilherme Bellintani justificou a decisão do clube, que foi voto vencido. No Conselho Arbitral da Série A, ficou definido, através de votação entre os representantes dos times, que cada equipe pode fazer apenas uma troca de treinador.

Arbitral do Brasileirão 2021 limita só uma troca de técnico por clube. Concorda?

De acordo com o mandatário do Tricolor, a medida é aparentemente positiva, mas pouco transformadora. Na visão de Bellintani, o Fair Play Financeiro teria uma utilidade maior aos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro.

“O Fair Play Financeiro do futebol brasileiro, projeto muito importante elaborado ao longo de anos, deveria começar a ser implantado no país em 2021, com punições progressivas aos clubes que gastam mais do que podem. Isso foi aprovado e bastante divulgado. Na reunião do Conselho Arbitral de 2020, o Bahia já havia lamentado a lentidão prevista para aplicação das penas no projeto brasileiro. Ainda assim, tínhamos esperança que em 2021 fossem iniciadas as punições aos clubes que colocam em campo times que não podem bancar. Para nossa surpresa, o assunto foi ‘esquecido’ em 2021. As penas previstas, que já eram brandas, simplesmente foram desconsideradas e a implantação real do projeto seguirá indefinida. ‘Podem contratar e não pagar’, é a mensagem perpetuada por mais uma temporada”, postou.

Guilherme Bellintani criticou a decisão da maioria dos clubes, por 11 votos a 9, de limitar a troca de treinadores na principal competição nacional. E mostrou, publicamente, o seu posicionamento contrário à medida que será implementada a partir da Série A já de 2021.

“Para tentar dar um ar de modernidade ao campeonato deste ano, à margem da real transformação que seria o Fair Play Financeiro, propõe-se uma medida aparentemente bonitinha, mas pouco transformadora: a limitação de contratação de treinadores. Ora, se não haverá punição aos clubes que gastam mais do que arrecadam, se todo mundo pode continuar dando calote, se insistiremos em adiar mudanças realmente estruturantes, não venham controlar quantos treinadores eu devo ou não devo contratar em um campeonato. O intervencionismo só faz sentido se for sistêmico. Sendo pontual, para dar falsa impressão de modernidade, com o respeito que tenho a todos, não contarão com meu carimbo. A velha máxima de ‘vamos mudar alguma coisa para permanecer tudo como está’ não terá o meu apoio”, completou na postagem.

Foto: Felipe Oliveira/Bahia

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