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Após perder clássico, Brigatti diz que Santa não se preparou para a Copa NE

Técnico disse que está ‘muito triste’ e que a equipe paga um ‘preço muito alto’; leia mais

Foto: Rafael Melo/ Santa Cruz Futebol Clube

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Depois da derrota por 2 a 1 para o Sport, na última quarta-feira, que deixou o Santa Cruz com remotas chances de classificação na Copa do Nordeste, o técnico João Brigatti concedeu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, nas vésperas do treinamento da equipe, no CT Ninho das Cobras, em Aldeia. E questionou a preparação do clube para disputar o Regional.

De acordo com o treinador, o clube não se planejou adequadamente por conta da reformulação que o Santa Cruz vem passando nas últimas semanas, tanto da direção (houve eleição em fevereiro), como da comissão técnica e do elenco, com saídas e chegadas de jogadores em meio ao Nordestão. Desta forma, o Tricolor está ‘’pagando um preço’’, avalia.

“Uma situação muito séria e passo aqui para vocês. Nós não, por inúmeras situações já citadas aqui em relação a mudança da diretoria, comissão técnica, atletas, enfim, a gente não se preparou, o Santa Cruz não se preparou adequadamente, por essas situações que eu passei aqui para vocês, para a gente disputar um campeonato tão difícil que é a Copa do Nordeste. Então a nossa equipe, estamos montando um elenco, estamos tentando, de todas as formas, atletas que se encaixam no perfil nosso, de vestir a camisa do Santa Cruz. E isso se paga um preço”, iniciou.

“Infelizmente estamos pagando um preço muito alto, que é não ter se preparado, estar se preparando ao longo da competição, com equipes já qualificadas, que disputam Série A, enfim, com equipes que se prepararam melhor tanto fisicamente, tecnicamente, com atletas, com formatação de elenco para disputar um campeonato tão difícil, tão cobrado, que é a Copa do Nordeste”, acrescentou João Brigatti. 

Ainda nas declarações, o técnico sugeriu um desapontamento com a situação, uma vez que, conforme explicou, imaginava outra situação na disputa da Copa do Nordeste. A duas rodadas do fim da primeira fase, o clube é lanterna do grupo B com apenas três pontos.

“Estou muito triste com essa situação porque a gente poderia, a gente quando é contratado, vislumbra uma situação totalmente diferente, de poder passar para uma próxima fase, poder chegar a uma final tão importante, enfim, que isso sirva de experiência para nós. Aqui não adianta culpar um ou outro porque foi o momento em relação principalmente à eleição realizada em março (na verdade, ocorreu em fevereiro) que não teve tempo de fazer uma formação adequada da equipe”, avaliou.

Por fim, João Brigatti destacou a garra do elenco e aproveitou para dizer que mudou a filosofia de jogo que acredita ser a ideal. Em vez de um futebol propositivo, o Santa Cruz tem sido uma equipe reativa. 

“Não deixa de ser uma equipe guerreira, atletas que buscam a vitória sempre. Eu mudei até meu jeito de jogar, não gosto de jogar dessa maneira, gosto de propor o jogo. Só que por um momento delicado, tão importante dentro de uma competição, acabamos nos adaptando dentro de uma outra formatação para poder conquistar resultados. E isso atrapalha demais, atrapalha nós que estamos trabalhando, que gostamos de propor jogo e de um futebol diferente, e atrapalha o próprio futebol, que não dá uma qualidade que a gente gostaria de passar para a torcida”, concluiu.

Análise do clássico

Brigatti também avaliou a partida contra o Sport. “Começamos muito bem, tivemos três boas oportunidades com 15, 20 minutos. A primeira uma cabeçada de Pipico, a segunda uma situação de Chiquinho que ele optou por chutar e também o pênalti que Pipico, infelizmente, numa infelicidade, bateu na trave e perdeu. Nós poderíamos , com 15 ou 20 minutos, estar com um placar de 2 a 0, no mínimo. Lógico que depois, com a qualidade do Sport, um elenco muito forte que tem a equipe deles, nivelou o jogo, conseguiu numa bobeira nossa, fazer o gol. Depois tivemos que correr atrás. Então uma equipe que se desgastou demais, principalmente no primeiro tempo. Voltamos, no segundo tempo, a equipe do Sport muito mais centrada dentro do jogo, criou inúmeras oportunidades que poderia também ter dificultado para nós. Enfim, acho que foi um primeiro tempo onde tivemos uma qualidade boa, poderíamos ter feito gols, saído na frente, um placar mais favorável que poderia mudar a história do jogo, e no segundo tempo, principalmente até os 20 minutos, a equipe adversária dominou e teve os méritos para poder fazer as finalizações em que nosso goleiro Jordan se comportou muito bem”

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