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Interino avalia passagem no comando do Sport: ‘Mexemos o mínimo’

César Lucena falou sobre escolhas durante os quatro jogos à frente da equipe

Foto: Anderson Stevens/ Sport Recife

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Com a vitória por 2 a 0 sobre o Sete de Setembro, neste domingo, chegou ao fim a passagem do auxiliar técnico César Lucena no comando do Sport – retornará para a comissão do clube. No total, desde a saída de Jair Ventura, foram quatro partidas à frente da equipe, que terá a partir desta segunda-feira Umberto Louzer como novo treinador, que já está no Recife.

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Em entrevista coletiva, César Lucena avaliou as duas semanas comandando o Sport e afirmou que as escolhas foram pautadas na recuperação da confiança dos jogadores – o time vinha de eliminações precoces e duras derrotas. Assim, procurou mexer o mínimo possível na equipe.

“Óbvio que todo mundo queria ver um Sport mais ofensivo, a torcida gosta disso. Sendo que a gente tem que entender que não estávamos vivendo um bom momento e o mínimo que a gente mexesse, seria melhor. Se fizéssemos mudanças radicais seria perigoso, (podendo) até continuar os resultados não vindo”, iniciou.

“Então conversamos ali com a comissão (técnica), procuramos mexer o mínimo possível, demos algumas orientações, mas procuramos manter (a estrutura), até mesmo para dar confiança aos atletas, é o jeito que eles já vinham jogando. Primeiro precisávamos vencer, agora estamos adquirindo confiança, (que) está voltando, com as vitórias ela vai voltando e com a chegada de Umberto ele vai colocar o trabalho dele e vai sair alguma coisa diferente. Então por isso não fizemos mexidas bruscas no time”, acrescentou César.

Além do duelo contra o Sete de Setembro, César Lucena comandou o Sport contra o Vitória-PE, Afogados e o Treze. No total, saiu invicto, com oito pontos de 12 possíveis – 66% de aproveitamento. Porém, não foi unanimidade entre os torcedores, já que o Leão apresentou um futebol burocrático contra times mais frágeis.

Uma das principais contestações, aliás, era acerca da titularidade para Mikael, destaque no time neste início da temporada, mas que foi reserva em três das quatro partidas com o auxiliar técnico. E César Lucena voltou a pregar cautela quanto ao prata da casa ao ser questionado se quem faz gol não teria de permanecer na equipe.

“Quem faz gol tem que ficar no time? Eu não vejo dessa forma. Óbvio que quem faz gol está em evidência. Mikael é um jogador da base, está em evolução. Minha opção hoje por Tréllez foi mais pela parte tática, Tréllez é um jogador mais experiente, o campo ia pedir isso, para segurar a bola, fazer o balanço na marcação. Tréllez começou bem o jogo também. Apesar de não estar fazendo gol, está cumprindo uma função que é importante para a equipe”, disse.

“A não utilização de Mikael é somente isso, tenho falado com ele para estar atento às orientações, ele (está) cumprindo, como fez hoje. Ele entendeu que o momento dele é bom, está entendendo e continuar dessa forma é óbvio que naturalmente vai conquistar a vaga de titular”, concluiu César.

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