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Hélio vê Náutico foi frágil em clássico e sai na bronca com arbitragem

Confira principais trechos da entrevista coletiva do treinador

Foto: Tiago Caldas/ CNC

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Após a perda da invencibilidade no Campeonato Pernambucano em derrota por 3 a 0 para o Sport, o técnico Hélio dos Anjos lamentou o comportamento do Náutico. Ao ser questionado se os quatro jogadores pendurados (Camutanga, Djavan, Rhaldney e Vinícius, que foram poupados) fizeram falta, o treinador afirmou que isso não pode acontecer e destacou o elenco alvirrubro..

VÍDEO: assista aos gols da vitória do Sport sobre o Náutico pelo Estadual

“Eu posso até falar que sentiu, mas não é para sentir. Time de futebol não pode depender de quatro, cinco jogadores. Nós temos um um grupo de jogadores bastante homogêneo em relação ao trabalho, a qualidade. Claro, nós sabíamos que esses jogadores são cruciais dentro da nossa estrutura, mas não é pra gente sentir a falta. Nós tínhamos que ter um comportamento melhor, independente da validade do jogo, do acontecimento”, afirmou o treinador.

O comandante alvirrubro, aliás, também saiu na bronca com a arbitragem por conta de um impedimento mal marcado de Kieza ainda com o placar zerado e por causa de um escanteio inexistente assinalado para o Leão no lance anterior ao primeiro gol rubro-negro.

“A nossa atuação foi frágil. Nós tivemos até controle do jogo no primeiro tempo, depois da arbitragem ridícula em dois lances, que foi o impedimento do Kieza e o escanteio que só o Rodrigo viu. Nem os jogadores do Sport esperavam aquele escanteio. Aí nós erramos também. A partir disso eu acredito que nosso time jogou da forma que nós jogamos”, avaliou.

“Colocamos o time dentro do campo deles e a gente sabia que as transições e as jogadas de contra-ataque iam acontecer. Erramos muito com o segundo gol, em termos de acompanhar a jogada. E no segundo tempo, eu não gostei. O adversário tinha que ter sentido mais a nossa competitividade. É aquela história, um clássico nunca vai ser amistoso. E eu não gosto de perder nem amistoso”, acrescentou Hélio.

Apesar do revés, o Timbu, líder absoluto, já estava nas semifinais da competição e agora espera o vencedor de Santa Cruz e Afogados, que se enfrentam nesta quarta-feira, no Arruda.

Confira outros trechos da entrevista coletiva

Substituições feitas

“São peças importantes, são peças que estão treinando. O Carpina treina tanto quanto o Matheus (Carvalho), faz a beirada de campo bem. Eu preferi Carpina na beirada e colocar os dois centroavantes enfiados para ver se ele mudava um pouco o nosso jogo, joguei o Giovanny também, na última linha, para dar profundidade, abri o meio, mas o Luiz (Henrique) entrou bem e foi um bom companheiro, naquele momento, para o próprio Trindade, que, na minha visão, jogou numa marcação praticamente sozinho. Então, a intenção foi essa”.

Arbitragem do clássico e para semifinal

“E essa, para mim, independente do jogo ruim nosso, eu quero deixar bem claro, em todos os momentos, todos os problemas que nós tivemos com a arbitragem, eu falei bem e falei que eu gostaria de ter os árbitros pernambucanos. Para esse jogo, eu falei a mesma coisa, mas eu sabia que seria diferente, a postura que o Sport teve de requisitar a arbitragem de fora, pressionou a arbitragem do Pernambucano. Pressionou. Hoje, eu, publicamente, no meu nome, eu não gostaria, em hipótese alguma, de ver árbitro pernambucano apitando esses três jogos que nós podemos ter. Semifinal e final, nós não podemos ter árbitro de Pernambuco. Infelizmente, eles são mal preparados. Então, a minha opinião hoje é essa, não tem capacidade, acabou. E a capacidade, está muito em cima não só da parte técnica, pressão psicológica. Não tem, acabou. Que traga. O árbitro de fora, esses dias veio, deu um pênalti que todo mundo falou que não foi, mas ele não deu por incompetência, ele deu pelo lance, que todo mundo tem direito a errar. Agora, da forma que aconteceu hoje aqui, eu já sabia que podia acontecer. Não estou tirando a razão do Sport. O Sport pressionou da melhor maneira possível. Nós sentamos e vamos aguardar a arbitragem, o que vai acontecer. Vamos apoiar, apoiamos. Olha o que aconteceu hoje. Erros em um jogo que não valia nada. Você imagina bem, a semana toda valendo decisão, valendo título, com a arbitragem o que vai acontecer”.

Conversa com o grupo após derrota

“A cobrança é muito rápida porque ninguém vai falar 30 ou 40 minutos depois de um jogo cansativo, uma cobrança natural, uma exposição dos nossos problemas de jogo. A proposta nossa é chegar, conseguimos 40% da chegada, que é ser o primeiro, classificar. Agora para as semifinais, qualquer que seja o adversário temos que ser muito fortes porque é ingrato o jogo, é mata ou morre. É um jogo. A vantagem é jogar em casa. Sem torcida, não é vantagem. Todo mundo joga em qualquer lugar, então temos que ser muito fortes e continuar com muita confiança alta. Não podemos deixar de acreditar. Minha função em um momento como esse é, sim, cobrar, mas também enaltecer os feitos positivos e dar confiança para a gente ir às decisões bem melhor que terminamos o jogo hoje. E nós iremos. Pode ter certeza disso, nós iremos”

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