“Paraíba eu me refiro a quem faz paraibada, pode ser ele sulista, pode ser ele nordestino, pode ser ele o que for. Se fizer paraibada… é uma força de expressão”. A frase dita pela digital influencer Antônia Fontennele, ao repercutir o caso de violência doméstica cometido pelo DJ Ivis contra sua ex-exposa, Pamella Holanda, no último final de semana, gerou revolta nas redes sociais.
De diversas áreas, várias personalidades paraibanas se manifestaram contra a xenofobia da youtuber. Dentre elas, alguns clubes, como o Auto Esporte, o Botafogo-PB e a própria presidente da Federação do estado, Michelle Ramalho.
Isso porque, além da frase citada acima, ao criticar o episódio de agressão do cantor, Fontenelle se referiu à Paraíba – não uma região, mas um dos nove estados que compõem o Nordeste, naturalmente, diga-se – de forma desrespeitosa, xenófoba, ao afirmar que “esses paraíbas (Dj Ivis) fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo”.
O Auto Esporte foi o primeiro time a se posicionar – e de forma bem mais contundente. Usando versos da canção “Paraíba Jóia Rara, de Tom Oliveira”, o Alvirrubro publicou sem suas redes sociais uma arte com os dizeres ‘Paraibada não existe’ e completou: ‘Pegue sua xenofobia e vá se lascar!’.
O mesmo fez o Botatafogo-PB, que postou uma foto da bandeira do estado pendurada nas arquibancadas do Almeidão, ressaltando que carrega ‘o Belo no peito e a Paraíba’ na alma. Michelle Ramalho, única presidente mulher de todas as federações do Brasil, completou, em seu Instagram: ‘Paraibana com muito orgulho’.

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