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Dado nega Bahia no limite técnico e crê em reversão contra o Atlético

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

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Foi com tom otimista, apesar do novo resultado adverso para o Atlético-MG, desta vez por 2 a 0, pelo jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil, que o técnico do Bahia, Dado Cavalcanti analisou a atuação do time.

Na coletiva de imprensa pós-jogo no Mineirão, o comandante tricolor negou que o grupo tenha chegado ao ‘limite técnico’ e se mostrou esperançoso quanto a uma reversão do placar para o jogo da volta, que acontece na quarta-feira, em Feira de Santana.

Sem o critério de gol fora de casa, o Bahia precisará vencer pelos mesmos 2 a 0 para forçar a disputa para os pênaltis, ou por 3 a 0 para se garantir diretamente nas quartas de final da Copa do Brasil.

Veja outros pontos da coletiva do treinador

Mudança no time titular foi um recado de que o elenco é curto?

– Não quis passar recado. Precisava de algumas mudanças, entendia que era importante ter um lado esquerdo com um jogador de força que saísse para o contra-ataque, segurasse algumas bolas que a gente tivesse pressionado, e soltasse a bola para os jogadores de meio, e contra-atacasse em velocidade. O Ronaldo teve uma participação boa, fez movimentações interessantes, teve uma chance de gol no primeiro tempo, entendia que era para isso mesmo que a escalação dele foi pensada.

O que fazer para o time voltar ao eixo?

– Bom, lógico que me incomoda uma sequência negativa, de gols tomados, gols não feitos, porém os números de hoje trouxeram uma luz no fim do túnel, uma equipe mais criativa, finalizando bem mais. Não só contra-atacando, mas chegando ao gol adversário e também jogando. Voltamos a jogar, a verdade é essa, nós voltamos a ter a posse. Faltou um detalhezinho na última decisão, algumas bolas nós finalizamos de fora da área, acho que podíamos progredir um pouco mais. Entendo que a dificuldade de fazer gol numericamente traz uma preocupação para todos, inclusive a mim, mas visualizo que nós temos tudo para fazer um jogo melhor no domingo, mais produtivo, e buscar um triunfo para interromper essa sequência ruim.

Explicação para troca de Matheus Teixeira por Danilo Fernandes

– O Danilo foi contratado e há bastante tempo a gente já pensava na contratação do Danilo, e ele é um cara experiente, jogador que desde que chegou agregou muito ao nosso grupo, que tem uma voz ativa importante, que está acostumado a fazer grandes jogos, o Teixeira teve uma sequência importante, tive um cuidado especial com ele, tivemos uma conversa grande com ele mostrando para ele o trabalho que ele vem executando no Bahia, que só tem elogios a fazer, mas entendia que a entrada do Danilo era importante hoje. Um cara experiente, mais jogado, que começa a incentivar os jogadores já desde o vestiário, já tem uma contribuição efetiva como uma outra liderança, que já vem fazendo parte do vestiário desde que chegou.

Semelhanças com o jogo de domingo

– Concordo. Concordo com essas colocações, apenas faço uma colocação: hoje nós jogamos melhor do que domingo. Domingo nós só reagimos, nós tivemos mais a bola, com relação à construção, tivemos chance clara no primeiro tempo e tivemos mais possibilidades. Então, foi muito parecidos nos gols que tomamos, principalmente sobre o primeiro gol.

A equipe chegou no limite técnico?

– Acho que é necessário ter o entendimento de quais jogos nós fizemos. Lamento muito essa derrotas consecutivas, lamento muito hoje, mas não joguei a toalha, acho que nós temos condições de reverter o quadro e acho que nós temos condições de reverter em casa. Ninguém largou aqui. A condição dos adversários que nos impõem mais dificuldade, enfrentamos um adversário que tem mais poder de fogo, é mais efetivos, e isso geralmente pesa na hora do placar, dos resultados. Temos aí boas situações de jogo mais à frente, o Mugni e o Rodallega, e ainda buscando algo no mercado para reforçar ainda mais o nosso plantel.

Você se preocupa com a interrupção do seu trabalho?

– Eu tenho muita consciência do que eu faço, do meu trabalho, sei do fardo que é e do peso que é ser treinador do Bahia. Estou muito tranquilo, sei da pressão desde o primeiro momento que eu assumi. Não mudou nada desde que eu assumi o comando vestindo a camisa do Bahia.

Como pensa em trabalhar a equipe para o jogo contra o Sport?

– É fundamental. Já sabemos que vamos enfrentar um adversário muito diferente do Atlético-MG, até no modelo de jogo, o Sport é um time mais reativo, que explora mais os contra-ataques, vamos vendo os filmes que assistimos, jogos contra América MG, Juventude. A tendência é que eles se fechem um pouco mais e a gente precisa voltar a agredir, ser protagonista, botar a bola no chão, levar a bola lá de trás até a frente para a gente voltar a vencer e ganhar tranquilidade, manter a confiança no bom campeonato que vamos fazendo. Apenas saímos um pouco dos trilhos, mas vamos voltar logo.

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