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Hélio descarta mudança no sistema de jogo, mas estuda alterar peças

Foto: Tiago Caldas/CNC

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O Náutico tem, desde o final da última temporada, um modelo de jogo definido e com resultados positivos, mas que tem sido questionado pela sequência de quatro derrotas seguidas. Apesar disso, o técnico Hélio dos Anjos descarta mudar a forma de atuar da equipe que marca forte a saída de bola do adversário e atua com linhas altas. A possibilidade para enfrentar o Cruzeiro, nesta terça-feira (17), às 19h, nos Aflitos, é de alterações de peças. 

“Modelo e sistema de jogo não se muda somente por causa de resultados negativos. Temos noção do que estamos errando e do que estamos deixando a desejar. A influência do modelo de jogos nos resultados é mínima. Trabalhamos muito com números e sabemos quantas bolas roubamos no sistema defensivo adversário, no nosso campo de ataque e é uma grande virtude do nosso modelo. Estamos tendo alguns erros isolados que estão levando aos gols. Cobra-se muito modelo de jogo e quando se adquire isso, tem de valorizar. Acredito que uma peça ou outra pode fazer melhor. É em função disso que vamos trabalhar. Mexer em uma peça ou duas no máximo para tentar novamente organizar a nossa maneira de jogar”, disse o comandante alvirrubro.

Hélio dos Anjos não deu muitos detalhes, mas as mudanças tendem ser no setor ofensivo. Pelo o que foi dito na entrevista coletiva, os jogadores das pontas podem ter as funções alteradas. Diante do Avaí, o Náutico iniciou com Vinícius por um lado e Matheus Carvalho por outro. O primeiro, aliás, é peça importante da equipe e titular absoluto

“Primeira vez que passamos por isso, principalmente na temporada. Nosso sistema ofensivo sempre foi muito decisivo e isso não depende apenas dos atacantes ou dos organizadores, depende de todo o conjunto. Contra o Avaí, tivemos o nosso pior desempenho ofensivo. Contra o Sampaio, criamos bem e erramos tecnicamente na hora de fazer os gols. Por isso, vamos procurar criar outro tipo de situação. Sempre trabalho com jogadores de mobilidade com o pé contrário pelos lados. Daqui a pouco podemos criar outra situação para buscar essa ofensividade. Mas parte muito também do nosso posicionamento em relação ao adversário e temos de melhorar isso também”, resumiu.

Diante do Cruzeiro, o treinador não contará com Bryan, que foi expulso na última partida. No entanto, ele comemorou o fato de voltar a ter os quatro zagueiros do elenco à disposição e colocar em campo a dupla de defesa que ele considera ideal. 

“Depois de muito tempo vou ter os quatro zagueiros. Recebi os exames de Rafael Ribeiro e Yago, que jogaram, e estão aptos, além de Carlão e Camutanga. Há muito tempo não tinha isso e já defini qual será a zaga desta partida. Temos algumas observações a fazer e eu chamo a atenção que o mais importante na questão de não tomar gols é que não são apenas os zagueiros ou o sistema defensivo. Facilitamos algumas coisas e diminuímos o número de interceptações, por exemplo, e do ponto de marcação. É um trabalho em conjunto e temos de resolver o problema defensivo que tem sido uma novidade péssima”, concluiu.

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