O CRB visitou o vitória neste domingo e saiu de campo com um empate em 1 a 1. Mesmo enfrentando um time da zona de rebaixamento que acabara de trocar de treinador, Alan Aal frisou que a ótica regatiana tem que ser positiva, valorizando o ponto ganho. O treinador também comentou sobre o desgaste e o trabalho de manutenção do elenco.
“Foi uma partida difícil, como a gente já esperava, uma equipe com troca de treinador sempre tem um fato novo e uma motivação a mais. Foi o que o Vitória mostrou hoje, uma intensidade que não vinha colocando em outras partidas, e o CRB suportou bem. A gente tem que valorizar um ponto conquistado fora de casa”, afirmou o treinador.
Apesar de celebrar o ponto, Aal afirmou que o CRB poderia ter saído de Salvador com um resultado melhor e, com isso, ele identificou alguns pontos falhos da partida, como os erros de passe e o baixo aproveitamento dos espaços deixados pelo Leão.
“A equipe teve um índice de erro de passe maior do que vem apresentando. E, também, a gente sabe que o adversário, numa situação que o Vitória estava, na zona de rebaixamento, vem a qualquer custo, se jogando para frente, tentando pressionar e deixando muitos espaços que a gente não aproveitou da maneira que poderia aproveitar”.
Outro ponto crítico na visão do treinador é o desgaste físico da equipe. “É muito grande. O time estava com um pouco de dificuldade de manter a posse e perdendo muito a bola, coisa que a gente não costuma perder. E o CRB tem um elenco justamente para isso. Quando eu percebo que não está tendo um desempenho tão bom, vou buscar outros atletas para suprir, e foi o que aconteceu”.
Manutenção do elenco
Após o jogo, Aal também comentou sobre o momento vivido pelo clube, vice-líder da Série B. Na leitura do treinador, o bom momento pode gerar assédio sobre os jogadores do elenco do Galo, algo que ele tratou com naturalidade. Para ele, porém, em caso de perdas, seja por negociações ou lesões, o time precisa trabalhar com peças de reposição, como fez quando perdeu o atacante Hyuri para o Hatta Club, dos Emirados Árabes Unidos.
“A gente tem consciência que isso é uma realidade. O rendimento dos atletas acaba chamando atenção de outras equipes e a questão financeira é, vamos dizer assim, até ‘desleal’. Estamos preparados para isso, temos um grupo equilibrado, temos peças de reposição, temos todo mundo envolvido no processo, e acho que isso é fundamental. Agora também vai da opção do atleta, escolher continuar com a gente ou não, então são situações muito pessoais”.
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