Mal começou, a passagem de Marcelo Chamusca no Náutico já chegou ao fim. Foram apenas seis jogos ao longo de 35 dias, o colocando como treinador com menos partidas à frente do Timbu desde 2009, quando Márcio Bittencourt durou apenas cinco jogos no comando alvirrubro.
Entre Bittencourt e Chamusca, foram 28 trabalhos mais duradouros no Náutico. Ou seja, o trabalho de Marcelo foi o menor entre os últimos 29 do clube. Ainda que não seja o menor da carreira do treinador, que durou apenas cinco jogos no Atlético-GO de 2015 e na Ponte Preta de 2018.
Desses 28 trabalhos, os que tiveram mais partidas no clube foram Waldemar Lemos, entre 2011 e 2012, com 60 jogos; e Roberto Fernandes, entre 2017 e 2018, com 52. Também cruzaram a barreira dos 40 apitos iniciais Roberto Fernandes (2010-11), Alexandre Gallo (2012-13), Márcio Goiano (2018-19), Gilmar dal Pozzo (2019-20) e Hélio dos Anjos (2020-21).
Do outro lado da moeda, para além dos cinco jogos e Bittencourt e dos seis de Chamusca, quatro trabalhos foram finalizados após a sétima partida, sendo três em 2013, com Paulo Silas, Zé Teodoro e Jorginho, e um em 2017, com Dado Cavalcanti. E até mesmo treinadores de passagem apagada foram mais longevos, como Guilherme Macuglia (10 jogos), Sidney Moraes (10), Moacir Júnior (9) e Beto Campos (9).
Deixando de comparar o número de jogos, para tratar do tempo entre a chegada e a saída do treinador, os 35 dias da ‘era Marcelo Chamusca’ ainda superam os 33 do mesmo Márcio Bittencourt, mas as duas passagens foram mais longas que a de Jorginho, em 2013. Contratado durante a Série A, o técnico só ficou por 21 dias antes de pedir para deixar o clube.
Os últimos 30 comandos técnicos do Náutico
Marcelo Chamusca (2021) – 6 jogos – 35 dias
Hélio dos Anjos (2020-2021) – 47 jogos – 273 dias
Gilson Kleina (2020) – 18 jogos – 96 dias
Gilmar dal Pozzo (2019-2020) – 44 jogos – 459 dias
Márcio Goiano (2018-2019) – 43 jogos – 357 dias
Roberto Fernandes (2017-2018) – 52 jogos – 278 dias
Beto Campos (2017) – 9 jogos – 46 dias
Waldemar Lemos (2017) – 8 jogos – 37 dias
Milton Cruz (2017) – 12 jogos – 77 dias
Dado Cavalcanti (2017) – 7 jogos – 76 dias
Givanildo Oliveira (2016) – 15 jogos – 88 dias
Alexandre Gallo (2016) – 25 jogos – 130 dias
Gilmar Dal Pozzo (2015-2016) – 28 jogos – 232 dias
Lisca (2015) – 34 jogos – 186 dias
Moacir Júnior (2015) – 9 jogos – 87 dias
Dado Cavalcanti (2014) – 23 jogos – 130 dias
Sidney Moraes (2014) – 10 jogos – 89 dias
Lisca (2014) – 26 jogos – 139 dias
Marcelo Martelotte (2013) – 21 jogos – 77 dias
Jorginho (2013) – 7 jogos – 21 dias
Zé Teodoro (2013) – 7 jogos – 61 dias
Paulo Silas (2013) – 7 jogos – 51 dias
Vágner Mancini (2013) – 10 jogos – 65 dias
Alexandre Gallo (2012-2013) – 42 jogos – 286 dias
Waldemar Lemos (2011-2012) – 60 jogos – 340 dias
Roberto Fernandes (2010-2011) – 40 jogos – 214 dias
Alexandre Gallo (2010) – 26 jogos – 222 dias
Guilherme Macuglia (2010) – 10 jogos – 53 dias
Geninho (2009) – 27 jogos – 56 dias
Márcio Bittencourt (2009) – 5 jogos – 33 dias
0 comentários