No Z4 e com apenas uma vitória, Dabove é demitido do Bahia

A experiência do Bahia com um técnico estrangeiro durou pouco. Para ser mais preciso, apenas 50 dias do anúncio da contratação até o da demissão. Sem vencer há quatro rodadas e na zona de rebaixamento da Série A do Campeonato Brasileiro, o Esquadrão demitiu o técnico Diego Dabove. 

Neste período, o treinador argentino comandou a equipe em seis partidas com uma vitória, dois empates e três derrotas com um aproveitamento de 27%. O único triunfo foi sobre o Fortaleza por 4×2, em Pituaçu.

“Precisamos realizar uma correção de rumos. Não era algo que a gente gostaria de fazer, lamentamos bastante a situação, mas se a gente decidiu mudar tão rápido é uma prova de que a escolha terminou se mostrando equivocada – não no sentido da qualidade do trabalho, mas do ponto de vista de conhecimento do futebol brasileiro e do contexto do clube. Fazendo um balanço do dia a dia, dos resultados e dos desafios que temos pela frente, entendemos que essa é a medida correta no momento”, explicou o presidente Guilherme Bellintani.

No anúncio de Diego Dabove, no dia 18 de agosto, Bellintani chegou a afirmar que o Bahia buscou um técnico em ascensão, moderno e com reconhecido trabalho de aproveitamento de jovens. Porém, Dabove teve pouco tempo para mostrar o seu trabalho.

Além disso, o clube conviveu com problemas extracampo devido aos salários atrasados. Os jogadores chegaram até a fazer um protesto e ficaram alguns dias sem conceder entrevistas coletivas.

Novo treinador

O clube corre contra o tempo para anunciar o novo comandante. O nome favorito é o de Guto Ferreira, que trabalhou no clube em duas passagens: entre 2016 e 2017, depois em 2018.