As eleições do River-PI, que aconteceram no começo deste ano e se alongaram por oito meses após várias brigas na Justiça, foram anuladas por decisão da 3ª Câmara Cível de Teresina. A impugnação veio através do recurso movido pelo então candidato Robert Ibiapina, que acabou deferido e não cabe mais recurso. Assim, um novo pleito deverá ser organizado pelo Galo, mas ainda não há previsão de data.
De acordo com a decisão, a chapa vencedora das eleições no River-PI não estava dentro das regras do regimento do clube, apresentando 29 membros em vez dos 30 necessários, e que por assim ter sido eleita, estaria violando o estatuto. Ainda foi dito também que não houve comprovação que os integrantes da chapa vencedora estariam aptos para serem votados.
Toda a confusão começou porque as duas chapas que disputaram a presidência do clube se declararam campeãs do pleito que cada uma organizou. A chapa de Ítalo Rodrigues, que contou com o apoio do ex-presidente Genivaldo Campelo, entrou em atrito com a ala de oposição chefiada por Robert Ibiapina, após o Conselho Deliberativo (ligado ao candidato oposicionista), anistiar os débitos dos sócios patrimoniais do clube ampliando assim o número total de pessoas aptas a votarem. O fato foi contestado por Campelo, que realizou a eleição com lista reduzida no dia 9 de janeiro.
O processo eleitoral do River-PI foi parar na Justiça após o grupo de oposição, liderado pelo candidato Robert Ibiapina, reivindicar a legalidade de outra votação realizada. Na primeira instância, a causa foi ganha por Ítalo Rodrigues. Contudo, na segunda instância, o parecer foi favorável à oposição.
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