Em dificuldades financeiras, a atual gestão assumiu o Sport em julho deste ano e firmou um acordo com o elenco para suspender desde então 30% dos vencimentos mensais, a serem pagos ao término de 2021 com a premiação da permanência no Brasileirão. Algo que, sabe-se, a equipe não alcançou. Rebaixado para a Série B, a diretoria leonina corre contra o tempo em busca de recursos para quitar as pendências e fechar 2021 sem dívidas com o elenco.
Além disso, o clube também tem procurado receitas para viabilizar os salários mais altos do Sport – feitos em um cenário de Série A -, cujas vigências entram também para 2022. Para isso, tem havido um trabalho integrado entre as diretorias, conforme explica o vice-presidente de futebol, Augusto Carreras.
“A gente tem feito um esforço sobrehumano junto com o presidente, com o departamento financeiro, o marketing, no sentido de buscar apoio e patrocinadores, (para) que a gente consiga equalizar esses problemas desses contratos longos e altos. Os salários longos são ativos do clube. E isso não podemos abrir mão. São receitas futuras, são jogadores que o Sport, em determinado momento, investiu alguma coisa para poder ter esses atletas e eles fazem parte do patrimônio. Não é uma conta simples para se fazer. Agora, a gente tem buscado, nesses últimos dias, ao longo do último mês, receitas que busquem compatibilizar”, disse o dirigente.
“Primeiro terminar o ano de 2021 sem as dívidas de 2021. Com essas dívidas quitadas para que a gente possa iniciar o 2022 com recursos para honrar os compromissos referentes à folha de pagamento para o pagamento de 2022. O que a gente não pode ter é essa descontinuidade de pagamento. É fundamental que a gente consiga ter um sistema organizado, uma folha de pagamento organizada, com a receita entrando, com o fluxo de caixa, para que a gente possa honrar os compromissos assumidos com o time para 2022”, ressaltou Augusto Carreras.
Na época do acordo feito entre jogadores e diretoria, o Sport tinha um déficit mensal de R$ 1.5 milhão referente à folha do elenco. Desta forma, o clube enxugou o grupo e acertou a saída de oito atletas no primeiro mês de gestão e os novos contratados vieram dentro de um patamar salarial bem menor e mais acessível.
De olho na próxima temporada, o clube enfrentará uma drástica queda de receitas, já que as cotas de transmissões têm sido a principal fonte de arrecadação e, ao cair para a Segundona, elas são reduzidas – em 2019, por exemplo, o Sport teve cerca de R$ 6.5 milhões. Mesmo assim, o vice de futebol prometeu uma equipe competitiva para 2022.
“A torcida rubro-negra pode ficar tranquila que a gente vai tentar, dentro dessa nova realidade financeira do Sport, mas honrar os compromissos com os atletas e montar um time forte”, concluiu.
Além dos 30% de cada mês desde em julho, o Sport tem também em aberto de forma integral os meses de maio e junho com o elenco.
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