Nesta quarta-feira, o CSA saiu na frente do Bahia e, mesmo com um a mais em campo, cedeu o empate. Essa recuperação tricolor surgiu justamente após mudanças táticas que não funcionaram no time do Marujo. Assim, depois do jogo, o treinador Mozart Santos reconheceu o erro e admitiu responsabilidade pela queda de rendimento azulina.

Analisando o jogo, Mozart viu um cenário mais favorável ao CSA desde o primeiro tempo, ainda que com algumas boas chances do Bahia. Mas em um cenário que ficou ainda mais claro na etapa final.

“Infelizmente, nós cedemos o empate mesmo com um jogador a mais e eu assumo a responsabilidade desse empate. O jogo acabou se encaminhando a nosso favor, iniciamos muito bem, criamos algumas chances, fizemos 1 a 0 (…) No segundo tempo, nós voltamos melhor, na minha opinião. Tanto é que, no lance da expulsão, o Rodrigo (Rodrigues) poderia feito 2 a 0, e nós continuamos bem”.

Então, Mozart tentou mudar a proposta do jogo e reconheceu que o novo esquema não funcionou como esperado. “Eu tentei fazer alguns ajustes. A questão tática, infelizmente, não deu certo e eles acabaram melhorando. Nós concedemos alguns espaços e, enfim, a responsabilidade é minha”, afirmou, antes de detalhar.

“Eu assumo a responsabilidade no sentido de que fiz uma mudança tática (3-4-3 para 4-3-3) que não deu certo. Infelizmente. Na minha opinião, eu deveria ter mantido a estrutura que jogamos por praticamente 60 minutos. Mas acabou não dando certo, nos desprotegemos. No gol do Bahia acabou desprotegendo a nossa defesa e o jogador do Bahia foi feliz na finalização”.

Assim, Mozart ainda foi além e isentou os jogadores que entraram de culpa. “Às vezes, o jogo te leva a fazer isso, e não foram as trocas que baixaram o nosso desempenho. Seria muito simples, porém bem leviano da minha parte chegar aqui e dizer que foram as mudanças porque não foram”.