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Roberto Fernandes compara passagens pelo Náutico e pede confiança da torcida no elenco

Foto: Tiago Caldas/CNC

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O técnico Roberto Fernandes iniciou, nesta segunda-feira (18), a sua quinta passagem pelo Náutico. Desta vez, ele chega ao clube às vésperas da final do Pernambucano contra o Retrô com o foco no título e com praticamente toda a Série B pela frente depois de dois jogos disputados e duas derrotas. Situação diferente dos outros momentos em que comandou o Timbu.

Opinião: o reencontro de Náutico e Roberto Fernandes em busca de suas recuperações

“Todas as vezes que cheguei, o Náutico estava na zona do rebaixamento. E dessa vez também, mas há uma diferença enorme. Nas outras, o clube estava na zona de rebaixamento, em crise, com dificuldades e em uma situação caótica. Agora é diferente. Chego com uma responsabilidade enorme, mas chego para disputar uma final. Embora a equipe esteja no Z4, ainda tenho 36 jogos pela frente. É diferente de pegar faltando dez jogos para ter 70% de aproveitamento. Essa é a principal diferença. Vamos com os pés no chão e com um objetivo de cada vez. Degrau por degrau para não gerar ansiedade, que só atrapalha”, analisou.

O Náutico enfrenta o Retrô no jogo de ida da decisão do estadual já na quinta-feira, às 16h30, nos Aflitos. E visando esse jogo, Roberto Fernandes pediu um voto de confiança da torcida para que o apoio ao nome dele seja repassado também aos jogadores em prol do clube.

“Encaro com muita expectativa e responsabilidade. Porque a gente sabe que quando você volta para um clube é porque deixou uma semente bem plantada. Tenho a confiança da diretoria, do executivo, de pessoas importantes e sobretudo da torcida. Se não tivesse deixado um legado importante, dificilmente teria esse apoio. Tenho certeza que o torcedor quer voos maiores, acesso  e também o título. Um bicampeonato que não ocorre há 20 anos. Nunca vi isso acontecer se não estiver todos no mesmo barco e remando para o mesmo lado. Então, que o torcedor dê um voto de confiança a esse grupo. Que não a partir de agora, mas pelo que senti dos atletas, vão buscar o melhor de cada um para a gente alcançar esse objetivo. Sabendo que não existe jogo fácil, imagine final. vamos enfrentar uma equipe de qualidade e de capacidade”, completou.

Confira outros trechos da entrevista de apresentação:

RECEPTIVIDADE DO ELENCO

– Não apenas com relação ao elenco, mas de uma forma geral de comissão técnica, tem poucas pessoas das últimas passagens. Da comissão tem apenas Dudu (Capixaba) e Kuki. Os demais praticamente mudaram todos. Do elenco tem alguns jogadores de 2018 e uns que trabalhei em outros clubes como Victor Ferraz, no Atlético-GO, e Ewandro, no CRB. Mas estamos na metade de abril e no terceiro treinador. Acho que a receptividade foi dentro do esperado. Ninguém soltando fogos, ninguém ignorando também. A coisa vai ser construída.

FINAL

– Estou em uma desvantagem em relação ao Dico (técnico do Retrô), que está desde novembro trabalhando e tem uma equipe coesa, bem treinada. Então, essa resposta (mudanças) não vou dar. Não vou dar a letra do Náutico, de alterações e qual será o nosso caminho. Ele já jogou contra o Náutico e venceu. A parte tática vocês vão me perdoar, mas não vou falar.

RECORDES PELO NÁUTICO

– Não penso nisso, se não fico louco e trago para mim mais pressão e ansiedade. Não tem ninguém que me cobre mais do que eu mesmo. Não tem pressão da torcida, da imprensa ou de diretor maior do que a minha. Me cobro muito e sou cobrado pela minha família para deixar de ser assim. Quando o trabalho finalizar, vamos ver o que foi construído de positivo. Se continuar aumentando, vou ficar feliz até porque sou da cidade. E temos a mania de dizer que tudo que vem de fora tem mais valor. Claro que vou ficar orgulhoso se conseguir, mas não penso para não me atrapalhar.

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