Ex-dirigente do Náutico é indiciado por importunação sexual e crimes contra a honra

Após a apuração sobre as denúncias feitas por uma ex-diretora do Náutico e uma adolescente de 15 anos, o ex-superintendente financeiro do Timbu, Erisson Rosendo foi indiciado pela Polícia Civil por importunação sexual e crimes contra a honra.

A informação foi divulgada em primeira mão pelo G1, que noticiou que ambos os inquéritos já foram remetidos ao Ministério Público de Pernambuco.

A primeira denúncia foi realizada pela ex-diretora de operações do clube, Tatiana Roma. Em 12 de novembro de 2021, ela se encaminhou à Delegacia da Mulher do Recife para prestar queixa contra o ex-dirigente alvirrubro. Na ocasião, ela acusou Rosendo de assédio moral, importunação sexual e crimes contra a honra, como injúria, calúnia e difamação.

Duas semanas depois, uma adolescente de 15 anos compareceu à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) para também prestar queixa sobre o comportamento de Erisson Rosendo.

Irmão do ex-presidente alvirrubro, Edno Melo, que teve seu mandato encerrado em dezembro de 2021, Erisson foi afastado do clube após a divulgação dos casos e, posteriormente, demitido de suas funções no clube.

Edno deixou a presidência do Náutico pouco mais de um mês depois, quando foi sucedido pelo seu vice-presidente, Diógenes Braga, que venceu o pleito contra os candidatos Plínio Albuquerque e Bruno Becker com 76% dos votos dos sócios do Timbu.