O Fortaleza entrou em campo contra o River Plate, pela quarta rodada da Libertadores, puxando uma campanha contra o racismo. Na partida, o goleiro Max Walef entrou com um par de luvas pretas, com o símbolo da luta antirracista e dizeres contra o racismo.
#StopRacism ✊🏾 pic.twitter.com/NFQN40Zj8K
— Fortaleza Esporte Clube 🦁 (@FortalezaEC) May 5, 2022
Além disso, na entrada dos jogadores em campo, a torcida do Leão preparou um mosaico com a frase “Stop Racism”. Traduzindo literalmente para o português, significa “pare com o racismo”. O mosaico é permanente. Ou seja, estará montado durante toda a partida contra os argentinos.
Além do Tricolor do Pici, outros clubes brasileiros também sofreram com casos de racismo nesta edição de Libertadores. Flamengo, Corinthians, Palmeiras e Red Bull Bragantino denunciaram situações semelhantes em suas partidas.
Racismo contra torcedores do Fortaleza
No jogo entre o Leão e o River Plate, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, um torcedor argentino fez gestos racistas e jogou uma banana na direção da torcida do Fortaleza.
Um babaca que está na torcida do River se prestou a esse papel de jogar banana pra torcida do Fortaleza no Monumental de Nuñez. Cena ridícula e totalmente desnecessária!
— Lanio P. ☀️🌵🇮🇹 (@alaniotv) April 14, 2022
Vídeo feito por um amigo que está lá nas arquibancadas. pic.twitter.com/bMISRd8dRA
Punição ao torcedor do River Plate que jogou banana na torcida do Fortaleza
A cena foi filmada e teve bastante repercussão. O River Plate foi multado pela Conmebol pelo ato do torcedor, com um valor de 30 mil dólares (aproximadamente R$ 150 mil). O valor, inclusive, é o mínimo dentro das normas da entidade para casos de racismo.
O torcedor, que é sócio do clube, foi identificado e suspenso pelos Millonarios em seis meses. Além disso, o homem passará por um curso de conscientização sobre as consequências da xenofobia.
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