O meia Jean Carlos pode virar desfalque no Náutico por até três meses. Isso porque, nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco, por meio do procurador Ivor Roberto, denunciou o jogador por duas situações.
A primeira denúncia foi pela expulsão na decisão do Estadual ante o Retrô, após cotovelada no volante Yuri Bigode. A segunda, por uma suposta tentativa de agressão à árbitra Deborah Cecília, logo após ela aplicar o cartão vermelho ao jogador.
As duas denúncias contra Jean Carlos foram via Código 254 da Justiça Desportiva Brasileira, e o julgamento está marcado para a próxima segunda-feira, dia 16 de maio.
Possíveis punições para Jean Carlos, meia do Náutico
Sobre a primeira denúncia, a expulsão após a cotovelada em Yuri Bigode, o jogador pode ser condenado a cumprir de quatro a 12 jogos de suspensão no Campeonato Pernambucano de 2023 – ou outro torneio organizado pela FPF. Confira, abaixo, o detalhamento das penas presentes no Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
Art. 254-A. Praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente.
PENA: suspensão de quatro a doze partidas, provas ou equivalentes, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de trinta a cento e oitenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código.
I — desferir dolosamente soco, cotovelada, cabeçada ou golpes similares em outrem, de forma contundente ou assumindo o risco de causar dano ou lesão ao atingido;
Já pela suposta tentativa de agressão à árbitra Deborah Cecília, a pena seria maior – e de maneira imediata. Caso seja condenado, a pena mínima é de 90 dias, ou seja, desfalcaria o Alvirrubro por ao menos três meses.
§ 3º Se a ação for praticada contra árbitros, assistentes ou demais membros de equipe de arbitragem, a pena mínima será de suspensão por cento e oitenta dias
§ 1º Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente à infração consumada, reduzida da metade.
O que diz a súmula
Após o jogo, a árbitra Deborah Cecília relatou na súmula da partida uma tentativa de agressão por parte de Jean Carlos. “(…) Após eu ter apresentado o cartão vermelho direto, o jogador expulso partiu em minha direção na tentativa de me agredir, sendo contido pelo árbitro assistente Clóvis Amaral e por seus companheiros de equipe”.
O que diz Jean Carlos
Dois dias após a final do Campeonato Pernambucano, Jean Carlos concedeu uma entrevista coletiva. O jogador reafirmou o que tinha dito no sábado, após a final, de que não teria partido para agredir Deborah Cecília.
“Em momento algum eu partir para agredir, jamais passou pela minha cabeça. Minha reação foi de reclamação, coisas que, de uma forma errada, acontecem no futebol. E não foi porque ela é uma árbitra mulher, porque se fosse homem eu também ia reclamar, porque sabia que não tinha dado a cotovelada, por mais que as imagens pareçam.”, disse o meia.
O que diz o Jurídico do Náutico
Procurado pela reportagem do NE45, o vice-presidente jurídico do Náutico, Luís Gayão, afirmou que o Timbu ainda não foi notificado.
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