A diretoria executiva do Náutico apresentará ao Conselho Deliberativo, na próxima segunda-feira (8), o planejamento para a contratação de uma empresa que realizará o projeto da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O objetivo é de que seja realizado os serviços financeiros e jurídicos de estruturação e também captação para a SAF.
Além da empresa que será contratada, os conselheiros também terão participação na formatação do projeto. A ideia é de que seja formado um colegiado para debater e apresentar não apenas a estruturação como também as propostas da SAF.
O vice-presidente do Conselho Deliberativo do Náutico, Pablo Vitório, no entanto, manteve a cautela sobre o assunto. De acordo com ele, inicialmente, a empresa ajudará na gestão de ativos do clube. Em um segundo momento é que a SAF entrará em pauta.
“A reunião não será voltada para a SAF. Mas sim para que o clube trabalhe integrado como uma empresa para nos auxiliar na gestão dos ativos do clube. Em um momento futuro, claro, essa parceria poderá auxiliar num possível processo de transformação em SAF. Mas está longe de acontecer”, ressaltou.
Votação para mudança do Estatuto do Náutico
Pablo Vitório destacou ainda que a prioridade do momento é a votação da mudança do Estatuto do Clube, nos dias 6 e 7 de agosto, de forma híbrida (virtual e presencial). Entre as propostas de alteração também há um ponto sobre a SAF.
“É importante dizer que o projeto de modificação do Estatuto atribui a competência exclusiva à Assembleia Geral de Sócios para decidir os termos ligados a uma possível SAF. E temos que ter o quórum necessário. Senão, o projeto não passa”, pontuou.
Na proposta do novo estatuto, o mandato dos conselheiros será reduzido para três anos. Enquanto o do presidente executivo aumentará para três anos. A profissionalização do clube também está em pauta e será vedada o nepotismo caso seja aprovado.
O documento prevê também o desenvolvimento de um código de ética para tornar o clube mais seguro para funcionárias e torcedoras. Para que, assim, casos de assédio moral e sexual, como houve a denúncia em 2021 da ex-diretora Tatiana Roma ao ex-superintendente financeiro Errisson Melo, , não seja repetido.
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