Treinador falou sobre fato do adversário cumprir tabela
O Santa Cruz vive a véspera do seu “jogo do ano”. Contra o Lagarto, o Tricolor entra em campo às 16h deste sábado em um jogo que define o seu futuro na Série D. E o treinador Marcelo Martelotte falou sobre a expectativa e mostrou otimismo para o jogo.
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Martelotte comentou sobre o fato de enfrentar um time sem grandes objetivos para a rodada final, vendo pontos positivos e negativos nisso. Mas ele também celebrou o fato do Santa Cruz chegar dependendo só de si para esse jogo no Arruda.
![Martelotte comemora Santa Cruz dependendo só de si e mostra otimismo contra Lagarto 1 Marcelo Martelotte, técnico do Santa Cruz](https://ne45.com.br/wp-content/uploads/2022/06/MarceloMartelotte-SantaCruz-RafaelMelo.jpg)
A campanha e a decisão do Santa Cruz
Questionado sobre o fato do Tricolor ter perdido a chance de garantir a vaga com uma rodada de antecedência, Martelotte optou por uma visão otimista, vendo mérito em chegar bem para este jogo decisivo.
“Nós nos colocamos nessa situação, e eu vejo pelo lado positivo. Muita gente analisa que a gente já poderia estar classificado, e poderia. Mas, pelo cenário que eu encontrei quando eu cheguei aqui, há dois meses, a gente também poderia estar desclassificado neste momento”.
Assim, o treinador do Santa Cruz mostrou confiança no apoio da torcida e relativizou a pressão extra para esse jogo. “Os jogadores estão estão convivendo com essa pressão e com esse apoio do torcedor já há alguns jogos, principalmente quando a gente joga dentro da nossa casa”.
“Porque nos colocamos nessa posição de buscar a classificação dentro da nossa casa, diante do nosso torcedor. O apoio da torcida é fundamental (…) Sempre funcionou no Santa Cruz dessa maneira. Com essa conjunção de time e torcida, a gente fica mais forte”.
![Martelotte comemora Santa Cruz dependendo só de si e mostra otimismo contra Lagarto 2 Hugo Cabral comemora gol pelo Santa Cruz](https://ne45.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Hugo-Cabral-comemora-gol-pelo-Santa-Cruz-Reproducao-Instat-TV.png)
A expectativa para Santa Cruz x Lagarto
Antes da decisão, Martelotte também falou sobre o que esperar do rival. Já garantido como 1º da chave, o Lagarto entra em campo para cumprir tabela – algo que o treinador do Santa Cruz viu com pontos positivos e negativos.
“Muito perigoso enfrentar um adversário que não tem pressão, que vem já com a classificação garantida, sem muita obrigação (…) Mas por outro lado, o adversário não pode querer mais que a gente. A necessidade faz com que a gente tenha uma concentração maior, que queira mais”.
Mas, novamente, o treinador do Santa Cruz ressaltou o otimismo para encarar esta partida. Para ele, o jogo vai ser difícil, mas a responsabilidade pode ser um fator positivo para o Tricolor.
“Eu vejo um cenário positivo. E esse cenário positivo nós conquistamos pelos resultados que obtivemos, principalmente jogando na nossa casa, com o apoio do nosso torcedor (…) Falamos muito sobre isso, essa responsabilidade e o porquê dessa responsabilidade hoje”.
![Martelotte comemora Santa Cruz dependendo só de si e mostra otimismo contra Lagarto 3 Marcelo Martelotte, treinador do Santa Cruz, concede entrevista](https://ne45.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Marcelo-Martelotte-treinador-do-Santa-Cruz-concede-entrevista-Reproducao-TV-Coral.png)
Veja a íntegra da coletiva de Marcelo Martelotte
Como foi a semana no Santa Cruz?
“A semana começou como as outras, com uma conversa. A gente normalmente conversa na representação. Falamos mais sobre essa semana, a importância e a responsabilidade que nós temos com esse jogo, mas conversamos também sobre o jogo passado”.
“Trabalhamos muito em cima do que a gente entende ser as necessidades para esse jogo, entendendo que estamos jogando na nossa casa, por uma vitória para nos classificar. Eu acho que é importante que isso esteja na cabeça dos atletas”.
“Você esquecer qualquer outra possibilidade de classificação e pensar em focar no jogo, na vitória, em buscar a classificação e garantir por um resultado nosso”.
“Eu acho que esse foi o teor principal da nossa conversa no início da semana e foi reforçado durante o trabalho da semana. Até pela postura que a gente espera que a equipe tenha. O que a gente planejou como estratégia de jogo vai de encontro a buscar uma vitória e a classificação através deste resultado”.
A pressão para o último jogo
“O entendimento é de que o jogo é decisivo justamente pelo que a gente fez até aqui. Nós nos colocamos nessa situação, e eu vejo pelo lado positivo. Muita gente analisa que a gente já poderia estar classificado, e poderia”.
“Mas, pelo que eu vi durante toda a competição, pelo cenário que eu encontrei quando eu cheguei aqui, há dois meses, a gente também poderia estar desclassificado neste momento, se não tivéssemos reagido e conquistados os pontos para estar no G4, dependendo do nosso resultado”.
“Então, eu vejo um cenário positivo. E esse cenário positivo nós conquistamos pelos resultados que obtivemos, principalmente jogando na nossa casa, com o apoio do nosso torcedor. Essa responsabilidade, essa pressão já vem de algum tempo. A gente teve que recuperar uma situação dentro do campeonato e isso nos pressionou há algumas rodadas”.
“Os jogadores estão estão convivendo com essa pressão e com esse apoio do torcedor já há alguns jogos, principalmente quando a gente joga dentro da nossa casa”.
“Vai ser mais um jogo com essa característica, agora o jogo derradeiro, que nos garante a classificação. Então, falamos muito sobre isso, essa responsabilidade e o porquê dessa responsabilidade hoje”.
“Porque nos colocamos nessa posição de buscar a classificação dentro da nossa casa, diante do nosso torcedor. O apoio da torcida é fundamental. A gente abriu o treino, os torcedores vieram e já mostraram que vão estar juntos amanhã”.
“Eu acho que isso é importante, sempre funcionou no Santa Cruz dessa maneira. Com essa conjunção de time e torcida, a gente fica mais forte e eu tenho certeza que esse é o caminho”.
Expectativa sobre o Lagarto
“São duas situações que a gente convive quando enfrenta esse tipo de jogo, de adversário. É um adversário que já se classificou, que é o 1º do grupo, que teve méritos para estar classificado”.
“Tem o lado de ser muito perigoso enfrentar um adversário que não tem pressão, que vem já com a classificação garantida, sem muita obrigação, sem muita responsabilidade para sua classificação”.
“Mas por outro lado, tem um aspecto que eu conversei com os jogadores. O adversário não pode querer mais que a gente. A necessidade faz com que a gente tenha uma concentração maior, que queira mais a vitória, que necessite mais da vitória”.
“Então, existem esses dois aspectos que tornam, por um lado um jogo perigoso, mas eu vejo o nosso time mais motivado diante da necessidade que a gente tem pelo resultado”.
O retorno de Hugo Cabral
“É importantíssima a volta dele. Não preciso nem falar, os números provam isso. Ele é o artilheiro do nosso time, decidiu alguns jogos, inclusive a nossa última vitória”.
“O grupo mesmo entende a importância, a experiência dele. Então todos aqui ficaram muito satisfeitos pela participação dele nos treinamentos e pela confirmação da sua escalação”.
Mudanças no Santa Cruz
“A gente passou boa parte dessa 1ª fase sem ter problemas de lesão, contando com quase o grupo completo. Em todos os jogos, eu sempre valorizei muito o grupo, o elenco. Até pela participação dos jogadores que entraram no decorrer dos jogos e decidiram muitas partidas”.
“Eu sempre ressaltei o quanto era importante a gente ter um elenco forte, um grupo de jogadores. Não só um time titular, mas um grupo forte. Neste momento de decisão, está comprovado que isso é uma verdade. Nós vamos precisar de todos”.
“Neste momento, tivemos alguns desfalques, ou por suspensão, ou por questão médica. Mas eu confio muito nos jogadores que vão entrar”.
“E a chegada do Arthur também é uma chegada que foi perdida por nós. É uma peça que é importante dentro do elenco. É lógico que ele só trabalhou uma semana juntamente com o grupo, não tem o entrosamento perfeito, mas vai estar à disposição amanhã e vai nos ajudar com certeza”.
“Então, eu confio muito no grupo, em todos os jogadores. Lógico, lamento as ausências, principalmente por entender o sentimento do atleta que fica fora de uma partida tão decisiva. Mas pensando em uma partida coletiva, eu confio muito nos atletas que vão entrar”.
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