Partida entre CSA e Náutico é marcada por confusões dentro e fora do Rei Pelé

Torcedores do Náutico entraram em confronto com Polícia Militar de Alagoas e segurança privada em jogo contra o CSA

O jogo entre CSA e Náutico, pela 27ª rodada da Série B, foi marcado por muita confusão. Ao menos em dois momentos, foram registrados confrontos entre os torcedores do Timbu e as forças de segurança do evento, sendo dentro e fora de campo.

As cenas lamentáveis começaram antes da partida ser iniciada, do lado de fora do estádio na capital alagoana. Em vídeo, que vem circulando nas redes sociais, é possível ver policiais militares agredindo torcedores do Timbu, que foram impedidos de acessar setores do Rei Pelé.

Em um segundo momento, durante o intervalo da partida entre os clubes nordestinos, foram registradas novas cenas de hostilidade. Dessa vez, entre alvirrubros que conseguiram ingressar no Rei Pelé para acompanhar o jogo e a segurança particular do evento.

Em campo, o confronto acabou com a vitória do CSA por 2 a 0. Com o resultado, o Marujo abriu nove pontos para o Náutico e subiu para a 14ª posição do certame. O Timbu, por sua vez, segue na última colocação da Série B, com apenas 21 pontos.

Vale lembrar que este não será o último confronto entre equipes pernambucanas e alagoanas nesta Série B. No próximo sábado, o Sport, que venceu o Novorizontino em casa e se aproximou do G4 da Série B, irá visitar o CRB, em partida que será realizada às 16h30.

Náutico repudia ação da PM

Em nota, o Alvirrubro repudiou a ação da PM de Alagoas. No comunicado oficial, o clube diz que a ação dos policiais foi truculenta.

O Clube Náutico Capibaribe repudia com veemência a ação da Polícia Militar do Estado de Alagoas no jogo entre CSA x Náutico, nesta terça-feira (30), no Rei Pelé.

A PM, cujo principal objetivo era proteger todo e qualquer torcedor presente no estádio, agiu de maneira truculenta contra os alvirrubros. Agredindo, inclusive, quem estava ajoelhado e sem qualquer poder de reação, tampouco apresentando qualquer risco.

Entendemos que o papel dos órgãos de segurança pública é de proteção e não de violência, seja ela contra quem for.

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