Autor do segundo gol da importante vitória do Náutico contra o Ituano, na última sexta-feira, pela Série B, Souza voltou a balançar as redes com a camisa alvirrubra dez anos depois da sua primeira passagem nos Aflitos. A marca pessoal, no entanto, ficou em segundo plano. O volante se mostrou feliz em ajudar, exaltou o resultado, mas pregou foco na continuidade do trabalho.
“Não estava pensando no gol para mim, e sim para a equipe. Fiquei de ter tido a tranquilidade de bater o pênalti naquele momento de pressão. É uma vitória que a gente estava precisando. A pressão é grande. A gente deu uma respirada, já consegue dormir melhor. Mas não pode deixar acomodar. Precisamos estar na pegada de treinar bem e se acostumar com o ritmo de sempre estar vencendo”, alertou.
O gol de Souza, de pênalti, no triunfo por 2 a 0 diante do Galo de Itu, ajudou o Timbu a despachar o jejum incômodo de quatro jogos seguidos saindo derrotado de campo. Antes da partida, inclusive, o time foi recebido em meio a protestos por parte dos torcedores presentes no estádio.
Souza dispensa a matemática: foco no trabalho

A situação do Náutico na Série B, de fato, não é das mais fáceis. Na lanterna da competição, com apenas 24 pontos somados, o Timbu, de acordo com o site Chance de Gol, tem 95,7% de chance de ser rebaixado. Nesse cenário, é difícil não recorrer à matemática. Meta de vitórias, pontuação de corte, entre outras métricas. Souza, contudo, prefere focar no jogo a jogo.
“A gente só procura trabalhar mais e ver onde estamos errado. Tentar eliminar esses erros no campo para ter resultados positivos. Não dá para parar para pensar na matemática. A gente está na pressão de ter resultado, de fazer um grande treinamento para desenvolver o melhor futebol. Estamos esperançosos e trabalhando muito para sair dessa situação”, disse.
“O professor Dado está tentando buscar a melhor formação. Cada jogo é diferente, então tem que ter essa leitura de quem tem mais condições de jogar. E a gente segue aqui, se adaptando. Às vezes eu jogo, outras o Thomaz, o Jobson, o próprio Djavan. Essas opções deixam o grupo mais forte para buscar os resultados que a gente precisa”, encerrou.
0 comentários