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Lanterna, Náutico busca repetir feito que só a Portuguesa de 2006 conseguiu na era dos pontos corridos da Série B Lanterna, Náutico busca repetir feito que só a Portuguesa de 2006 conseguiu na era dos pontos corridos da Série B

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Lanterna, Náutico busca repetir feito que só a Portuguesa de 2006 conseguiu na era dos pontos corridos da Série B

Foto: Tiago Caldas/CNC

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A oito rodadas do fim da Série B, o Náutico busca repetir um feito que só a Portuguesa de 2006 conseguiu até aqui na era dos pontos corridos do torneio: escapar da queda para a Terceira Divisão mesmo sendo lanterna ao término da 30ª rodada da Segunda Divisão.

De 2006, ano em que começou os pontos corridos na Série B, até 2021, última edição completa do torneio, todos os times que terminaram a 30ª rodada da Segundona na lanterna foram rebaixados. A exceção histórica, como já citado, foi a Portuguesa de 2006.

Ao fim da 30ª rodada da Série B de 2006, a Portuguesa tinha 33 pontos e era lanterna da competição. No entanto, ao término do torneio o time paulista somou 45 pontos, acabando a edição da Segundona na 14ª colocação, com um ponto de vantagem sobre o Paysandu, que finalizou aquele campeonato com 44 e em 17º.

Foto: Pedro Pereira/EC Bahia Números e Podcast 45
Foto: Pedro Pereira/EC Bahia Números e Podcast 45

Um ponto importante e que difere do atual Náutico, no entanto, era a distância da Portuguesa para o primeiro time fora da zona de rebaixamento ao fim da 30ª rodada da Segunda Divisão de 2006.

Isso porque, mesmo sendo lanterna ao fim da 30ª rodada da Série B de 2006, a Portuguesa tinha 33 pontos, dois a menos que o Vila Nova, que era o 16º e acabou rebaixado ao fim daquele Brasileirão.

Fazendo um comparativo com o atual Náutico, a situação do Alvirrubro é mais complicada. Além de ter menos pontos, a distância para o Timbu deixar o Z-4 é maior: cinco pontos atrás do Guarani, que é o primeiro time fora da zona de rebaixamento, com 32.

Comparativo entre as campanhas de Náutico e Portuguesa ao fim da 30ª rodada

Ao fim da 30ª rodada da Série B de 2006, a Portuguesa somava 33 pontos, tendo oito vitórias, nove empates e 13 derrotas. Havia marcado 34 gols e sofrido 47, tendo saldo negativo de -13. O aproveitamento era de 36,7%.

O Timbu, por sua vez, faz uma campanha pior. No mesmo recorte analisado, o Náutico tem 27 pontos, sete vitórias, seis empates e 17 derrotas. Fez 25 gols e tomou 44, tendo um saldo negativo de -19. O aproveitamento é de 30%.

Lanterna, Náutico busca repetir feito que só a Portuguesa de 2006 conseguiu na era dos pontos corridos da Série B
Foto: Tiago Caldas/CNC

E como acabou a campanha da Portuguesa?

Nas últimas oito rodadas da Série B de 2006, a Portuguesa venceu três, empatou duas e perdeu outras três, somando 11 pontos em 24 possíveis, num aproveitamento de 45,83% nesse recorte analisado.

Ao fim da Série B daquele ano, a Portuguesa terminou com 45 pontos e na 14ª colocação, tendo uma campanha de 11 vitórias, 12 empates e 15 derrotas. Fez 47 gols e tomou 58, num saldo negativo de -11. O aproveitamento final foi de 39,5%.

Náutico precisa superar aproveitamento que a Portuguesa teve nas últimas 8 rodadas da Série B de 2006

Para escapar, porém, o Náutico precisa superar o aproveitamento que a Portuguesa teve nas últimas oito rodadas em 2006. Isso porque se o Timbu somar mais 11 pontos no restante do campeonato, a equipe chegará em 38, pontuação que não deve salvar nenhum time.

Uma pontuação considerada segura, de acordo com o Departamento Matemático da Universidade Federal de Minas Gerais, é a de 44 pontos, que representa apenas 8,4% de risco de queda para a Terceira Divisão.

Sendo assim, já que o Timbu tem 27, precisaria de 70,8% de aproveitamento nas oito rodadas finais para atingir uma margem segura e, provavelmente, escapar da queda.

O ponto de corte, por sua vez, é de 42 pontos atualmente, o que significa que o Náutico teria que somar mais 15 pontos, o que representaria 62,5% de aproveitamento.

Raniel marcou o 1º gol do Vasco em cima do Náutico
Foto: Daniel Ramalho/Vasco

O Náutico na Série B

O Náutico mira o duelo ante o Sampaio Corrêa, na próxima sexta-feira, nos Aflitos, de 19h, pela 31ª rodada da competição.

Para este jogo, o técnico Dado Cavalcanti contará com os retornos do lateral-esquerdo João Lucas e do meio-campista Richard Franco, que retornam ao time após desfalcarem ante o Vasco por suspensão.

No entanto, o zagueiro Maurício saiu com dores na partida ante o Vasco e passará por uma reavaliação nesta semana. Vale lembrar que Wellington e Arthur Henrique, também defensores, estão machucados.

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