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Paiva vê Bahia superior ao Botafogo em derrota, mas reconhece baixa intensidade: “Falta treinar”

Bahia, BA, Série A, Últimas

Por Vittória Fialho

Por Vittória Fialho

Postado dia 25 de abril de 2023

Tricolor conheceu o segundo revés em duas partidas no Brasileiro

As derrotas consecutivas para Red Bull Bragantino e Botafogo deixaram o torcedor do Bahia preocupado. Muito além do resultado, a equipe tricolor tem falhado em lances decisivos e acumulado um mau começo na Série A. Após o jogo da última segunda-feira, na Fonte Nova, o técnico Renato Paiva se mostrou chateado, mas confiante no ‘processo’. E disse não achar uma tarefa difícil analisar a partida contra os cariocas.

“Acho que o jogo é claro. Uma equipe que quis ganhar, que tentou jogar e foi melhor em todos os números. E um outro time que só foi melhor no número de gols (…) Fomos muito melhores a níveis ofensivos. Essa é uma equipe que vai crescer. O Bahia na Série A vai ser de menos é mais. Melhoramos bastante do último jogo para esse”, analisou.

Renato Paiva, técnico do Bahia.
Renato Paiva, técnico do Bahia. Crédito: Felipe Oliveira/ECB

Paiva, inclusive, viu o Esquadrão melhor em campo, principalmente em termos ofensivos. Mas não deixou de reconhecer a baixa intensidade do time em momentos cruciais da partida. No revés para o Botafogo, por exemplo, a equipe baiana não esteve à frente do placar em nenhum momento. E precisou, naturalmente, correr atrás do resultado.


“Falta treinar. É um trabalho que temos que fazer. Continuar a treinar e melhorar a equipe fisicamente. Mas também perceber que o Botafogo corrigiu coisas. Procurei renovar o time, procurei ter mais físico com Diego Rosa, mas foi quando Botafogo fez 2 a 1. Um lance contra o sentido do jogo, mas faz parte. Temos que melhorar muitas coisas e, de fato, a parte física é uma delas”, avaliou.

Paiva reconhece ‘calo’ do Bahia e sai em defesa de jogadores

Renato Paiva também aproveitou o momento para ‘blindar’ os jogadores, em especial o jovem lateral Chavéz, por vezes vaiado em campo na última noite. Para o treinador, a ansiedade das arquibancadas é por um resultado que todo do grupo, naturalmente, luta para ter. Mas que não tem conseguido.

“As pessoas querem ganhar agora. Eu também quero. Meu trabalho é analisar as coisas. Em relação a Chávez, é um jovem, está em evolução. As pessoas escolheram vaiar, elas querem resultado, esse que é o ponto. Chavéz estava no lance do gol, não estava? Ponto”, destacou.

“Os dois gols contra o Bragantino foram erros individuais. Uma bola do Yago e uma do Ademir. A gente não joga sozinho, os adversários também jogam. Hoje foi uma jogada individual e passaram pelo Chávez, mas o Roberto Carlos era o melhor lateral do mundo e também passavam por ele. Fomos penalizados”, finalizou.

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Jacaré (na frente), autor do único gol do Bahia. Crédito: Felipe Oliveira/ECB

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