O lateral-esquerdo Igor Cariús, do Sport, não encara o São Paulo, pela Copa do Brasil. A informação foi divulgada inicialmente pelo Diário de Pernambuco, e confirmada pelo NE45, junto ao presidente Yuri Romão.
Nesta terça-feira (16), o presidente do STJD, Otávio Noronha, determinou a suspenção preventiva por 30 dias de oito atletas investigados pela Operação Penalidade Máxima, contra esquema de apostas no futebol brasileiro.
“Não sei de onde surgiu esse negócio (Reunião extraordinária), é uma irresponsabilidade, inclusive. O tribunal já se manifestou, isso é um absurdo. Nunca houve isso, nem se cogitou essa situação. O atleta sequer foi relacionado, eu não sei de onde isso surgiu. Só joga o clube contra o STJD. Ninguém aqui é irresponsável”, disse o presidente Yuri Romão, em contato com o NE45.
Mesmo com o jurídico do Sport negando o recebimento da notificação via STJD, a Itatiaia, em contato com o procurador-geral e ex-presidente do STJD, Ronaldo Piacente, confirmou que o clube foi notificado: “A notificação foi enviada para o advogado do Sport, que está bem ciente de que o atleta não pode jogar”, afirmou.
“Todos foram intimados, acabei de confirmar com a secretaria do STJD. Os atletas estão pessoalmente intimados. Se jogar, vai jogar de forma irregular. Se jogar suspenso, o clube vai perder pontos. Quando não tem perda de ponto, no caso é mata-mata, o clube é desclassificado”, completou Piacente.

Em caso de condenação, os oito atletas podem pagar multa de até R$ 100 mil e serem suspensos por até 720 dias. Se houver reincidência, podem ser banidos do futebol.
Vale lembrar que Igor Cariús e Paulo Miranda, do Náutico, estão sendo investigados por participação em esquema de apostas por jogos disputados em 2022. O lateral defendia o Cuiabá na ocasião, enquanto que o zagueiro atuava pelo Juventude. Ou seja, antes de defenderem o Leão e o Timbu.
Dentro das investigações, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) encontrou conversas de Igor Cariús com um dos apostadores investigados, cobrando o recebimento de uma quantia em dinheiro.
O MP-GO pede a condenação do grupo envolvido, além do ressarcimento de R$ 2 milhões aos cofres públicos por danos morais coletivos. Os casos investigados envolvem apostas para lances como punições com cartões amarelos ou vermelho e cometer pênaltis.
Segundo informações, são pelo menos 20 partidas sendo analisadas pelo MP-GO. Os clubes e casas de apostas são tratados como vítimas.
0 comentários