Xodó da torcida do Santa Cruz, meia Renatinho esteve presente com elenco coral ao longo da temporada, mas acabou não sendo contratado pelo clube
A temporada do Santa Cruz acabou no último dia 16 de julho, mas mesmo duas semanas depois da eliminação da Série D, os bastidores corais seguem sendo assunto nos debates esportivos. Dessa vez, foi a vez do meia Renatinho, xodó coral, que atuou pelo clube entre 2011 e 2016, abrir o jogo sobre o que viu durante sua passagem no Arruda em 2023.
Apesar de treinar com o elenco desde a reapresentação do clube para a atual temporada, em novembro de 2022, o prata da casa acompanhou o desenvolver das atividades nas passagens dos técnicos Ranielle Ribeiro, Felipe Conceição e Evaristo Piza, mesmo sem atuar pelo Tricolor do Arruda.
Assim, questionado sobre o que teria causado a trágica temporada coral, em que o Santa Cruz perdeu a chance de garantir a classificação para a Série D em 2024 e foi eliminado de forma vextaória da Série D após liderar boa parte da competição, o jogador, que acertou com o Atlético Torres para jogar a Segundona Estadual, foi enfático ao apontar que faltou qualidade.
“Não vi vaidade. Eu acho que faltou qualidade. A realidade é essa. Eu não via jogadores com vaidade lá (no elenco do Santa Cruz). Eu sentia a falta de uma liderança, de um cara vencedor que desse os caminhos e explicasse como as coisas deveriam ser”, cravou Renatinho em entrevista ao podcast Soul Boleiro.
“Teve no Pernambucano. Inclusive, o Ranielle (Ribeiro) me chamou para a reunião porque eu estava participando do dia a dia do clube. Aconteceu uma conversa e eu estava lá sem entender de nada. Pegaram um para Cristo e tome paulada. Começaram a dizer que ciclano mandou tirar beltrano do jogo por conta de estar com vaidade”, complementou.
Contudo, se o jogador não presenciou vaidade entre os jogadores na Série D, ele fez questão de dizer que o mesmo não acontecia dentro da diretoria de futebol. Segundo Renatinho, faltou pulso dos diretores para controlar as situações que levaram o Tricolor ao insucesso no grupo A3 da competição.
“Na Série D, eu ouvi rumores de diretor dizendo que se saísse levaria 10 com ele. Eu, inclusive, fiquei pensando comigo que era melhor mandar esse cara embora, pois ele com certeza ia atrapalhar a rapaziada e foi o que aconteceu. Faltou pulso da diretoria também. Afinal, se eu trouxe o cara, eu que tenho de segurar”, finalizou.
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