Com duas passagens pelo Grêmio, Guilherme afirmou que o Fortaleza está preparado para conquistar sua primeira vitória contra o Inter fora de casa

Tudo outra vez. Se preparando para iniciar o returno da Série A, o Fortaleza terá uma missão incômoda no próximo sábado: tentar quebrar o tabu de nunca ter vencido o Internacional no Estádio Beira-Rio. Para isso, o time do técnico Juan Pablo Vojvoda contará com um jogador que conhece muito bem o Colorado. Com duas passagens pelo Grêmio, o atacante Guilherme, hoje no Leão, espera contribuir para que o Tricolor busque o resultado inédito.

“Vai ser um jogo difícil. Bastante complicado. Mas é um duelo em que eu estou bastante acostumado. (O Inter) Foi meu rival por muitos anos, nas duas passagens que eu tive pelo Grêmio. Conheço bem, já joguei lá, já venci e espero vencer mais uma vez, pois seria a primeira vez que o Fortaleza bate eles no Beira-Rio”, comentou.

Um ponto abordado pelo atacante na composição da partida veio à tona ao longo da entrevista coletiva nesta quarta-feira é o contexto decisivo em que ambos os clubes estão envolvidos. Com jogos pelas quartas de final da Libertadores – pelo lado do Colorado – e da Sul-Americana para o Fortaleza, Guilherme afirmou que o elenco tricolor ainda não sabe qual será o time que o argentino Eduardo Coudet mandará a campo pela 20ª rodada da Série A.

“(O Inter) Eles têm um jogo decisivo pela Libertadores no meio da semana e nós enfrentamos o América-MG na quinta-feira. Ainda não sabemos como eles virão para enfrentar a gente. Se vão poupar ou não. O que importa para nós é que é o Internacional e tenho certeza de que, independente de quem entrar, será um jogo muito complicado para nós, mas estaremos prontos para qualquer situação que possa aparecer”, salientou.

A disputa de posição no Fortaleza

Questionado sobre o seu atual momento na temporada, Guilherme analisou que tem tido um bom papel mesmo saindo do banco de reservas com a chegada do argentino Imanol Machuca. Segundo o atacante, a chegada do hermano tem ajudado a elevar o nível do time. Contudo, deixou claro que está à disposição para jogar em outras funções, seja pela direita ou pelo meio, como segundo atacante.

“É uma função na qual eu joguei a minha carreira inteira, que é o lado esquerdo do ataque. Reforço que se precisar eu jogo também pelo lado direito. Aqui eu jogo mais pela esquerda, mas atuei também pelo meio, como segundo atacante. A chegada do Machuca é boa para todo mundo. É boa para o Fortaleza e ótima para todos nós, pois aumenta o nível de competitividade”, ponderou Guilherme.

“Independente de quem tá jogando, agora é o Machuca e eu tenho esperado. Ele vem jogando bem desde que chegou e eu tenho aproveitado minhas chances e evoluído. Esse é o nosso papel. Não só do Guilherme ou do Machuca. Temos que ajudar o Fortaleza, independente de se saímos jogando ou não, é trabalhar para o bem do clube”, finalizou.

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