Após o vexame do Náutico na Série C, com o time eliminado na primeira fase da competição, o presidente Diógenes Braga quebrou o silêncio e, durante entrevista ao programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, confirmou aquilo que já era aguardado nos bastidores: não vai renunciar ao cargo. O mandatário, contudo, também disse que não será candidato nas eleições para o biênio 2024-2025.
“Renúncia, não. Pretendo terminar o meu mandato. Mas o que eu coloco não vou colocar meu nome no intuito de renovação de mandato. É uma decisão que tomei e comuniquei ao meu grupo. Há uma concordância nessa linha. A ideia é que a gente conclua o mandato e tenha um processo de sucessão maduro e pacificado. Entendo que o clube precisa muito de pacificação. Essa decisão passa muito pelo nível de turbulência do clube. Desde o primeiro dia do meu mandato até agora a gente tem um ambiente muito tensionado”, disse Diógenes.
“Também não pretendo ocupar cargos, para não parecer que é um disfarce. Vou continuar colaborando, porque o meu amor é pelo Náutico, mas não vou ocupar nenhum cargo. Pretendo me afastar”, completou o mandatário.
Sobre uma possível antecipação das eleições, até então marcadas para dezembro, Diógenes Braga revelou que não é contra, que é um ponto a ser debatido entre o executivo e o Conselho Deliberativo. Contudo, ainda não conversou com outras pessoas sobre o tema que vem sendo defendido por vários alvirrubros.
“Essa decisão não é do executivo, é do conselho. A boa relação entre executivo e conselho facilita qualquer debate. Entendo que tudo precisa ser debatido. Pode ser que sim, pode ser algo há considerar, sim. Acho que não se deve descartar essa possibilidade. Não parei para debater isso com outras pessoas”, explicou.
Mais cedo, ao NE45, o presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Carneiro, falou sobre a possibilidade, afirmando que o executivo pode pedir a antecipação ou os próprios conselheiros.

Diógenes pede desculpas à torcida do Náutico
Sobre o vexame da eliminação precoce, o presidente alvirrubro pediu desculpas ao torcedor do Náutico. Além disso, falou sobre alguns pontos que precisam ser continuados no clube, como a Recuperação Judicial, que já está em andamento, além de preparação para aderir ao modelo de uma SAF no futuro.
“Se tem algo que a gente pode dizer ao torcedor é um pedido de desculpas gigante, do tamanho dos Aflitos, por não ter conseguido o acesso. Mas existem muitas coisas no clube que estão em curso e precisam ter sequência. O processo de recuperação judicial, um processo extremamente planejado de saneamento do clube e que pode mudar a história do clube. Toda a qualificação dos Aflitos, do CT, toda a questão estrutural, de Liga, de SAF… Tudo isso são assuntos ligados a um futuro promissor do clube. E isso não pode ser perdido”, disse.
Por fim, o presidente alvirrubro falou que o clube precisa de pacificação para que esses pontos andem no clube.
“Para que tudo isso caminhe eu entendo que haja uma pacificação. Como presidente e alvirrubro, entendo que o meu melhor posicionamento é me colocar fora do processo sucessório”, finalizou o presidente.
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