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Náutico só veio ter eleições com votos dos sócios a partir de 2011; relembre como foi

Foto: Tiago Caldas/CNC

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Até 2011, apenas poucos conselheiros escolhiam o futuro do clube

O Náutico passará por eleições no dia 12 de novembro, onde os sócios vão até o clube definir quem vai comandar o Timbu nos próximos dois anos. Essa realidade, contudo, é recente na história do Alvirrubro. Isso porque, até 2011, os pleitos eram definidos somente com votos de poucos conselheiros.

O primeiro pleito com votos dos sócios alvirrubros foi em 2011, num bate-chapa entre Paulo Wanderley (Náutico de Primeira), Marcílio Sales (Movimento Transparência Alvirrubra) e Paulo Henrique (Renovação).

Ao todo, 1632 sócios alvirrubros votaram nessas eleições. Ao término da apuração, vitória de Paulo Wanderley, candidato da situação e que recebeu 1139 votos (69,79%). Marcílio Sales, que terminou em segundo, obteve votação de 475 sócios (29,10%), enquanto Paulo Henrique recebeu somente 18 votos (1,10%).

Antes dessas eleições de 2011, por sua vez, a predominância era eleger um candidato de consenso. Prova disso é que houve somente bate-chapas até o início da votação para sócios: em 1978, 1979 e 2009.

Em todas as três eleições citadas antes de 2011, diga-se, apenas conselheiros votavam. Em 1978 e 2009 foram 160, enquanto 1979 não há dados revelados.

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Foto: Tiago Caldas/CNC

Eleições de 2023 prometem ter bate-chapa

Se em 2017 e 2019 Edno Melo foi aclamado tanto na eleição quanto na reeleição, o último pleito alvirrubro, em 2021, apresentou bate-chapa. E em 2023 terá novamente.

A expectativa, por sua vez, é de que duas chapas concorram nas eleições de novembro: uma da situação e outra da oposição.

A da situação ainda não tem candidato definido. Nos bastidores, por sua vez, o nome de Roberto Selva surge como possibilidade ao cargo de presidente executivo, com Luiz Gayão de vice.

Outros nomes chegaram a ser cogitados nos bastidores, como o vice-presidente Luiz Felipe Figueiredo e o ex-mandatário Edno Melo, mas ambos declinaram até o momento. O próprio Luiz Gayão foi cotado para ser candidato à presidência do executivo, mas também não aceitou.

Na oposição, por sua vez, já há um nome definido: o advogado e ex-presidente da OAB-PE, Aluísio Xavier. Ainda não há, contudo, definição sobre o vice.

As eleições do Náutico (7 bate-chapas desde 1974), via Blog de Cassio Zirpoli

1978 – 160 votos (apenas conselheiros)
1º) João de Deus (Situação) – 108 votos (67,5%)
2º) Virgínio Cabral de Melo (Oposição) – 52 votos (32,5%)

1979 – dado desconhecido
1º) João de Deus (União e Trabalho) – vencedor
2º) José Ventura (Movimento de Restauração Alvirrubro)

2009 – 160 votos (apenas conselheiros)
1º) Berillo Albuquerque (Náutico Acima de Tudo) – 121 votos (75,62%)
2º) Paulo Alves (Náutico Para Todos) – 39 votos (24,37%)

2011 – 1.632 votos
1º) Paulo Wanderley (Náutico de Primeira) – 1.139 votos (69,79%)
2º) Marcílio Sales (Movimento Transparência Alvirrubra) – 475 votos (29,10%)
3º) Paulo Henrique (Renovação) – 18 votos (1,10%)

2013 – 2.146 votos
1º) Glauber Vasconcelos* (Movimento Transparência Alvirrubra) – 1.575 votos (73,39%)
2º) Marcílio Sales (Alvirrubros de Coração) – 458 votos (21,34%)
3º) Alexandre Homem de Melo (Renovação) – 70 votos (3,26%)
4º) Alberto de Souza (Náutico pra frente) – 43 votos (2,00%)

2015 – 1.544 votos
1º) Marcos Freitas* (Náutico de Todos) – 777 votos (50,32%)
2º) Edno Melo (Vermelho de Luta, Branco de Paz) – 767 votos (49,67%)

2021 – 1.406 votos
1º) Diógenes Braga (Avança Náutico) – 1.069 votos (76,03%)
2º) Plínio Albuquerque (Inova Náutico) – 230 votos (16,35%)
3º) Bruno Becker (Náutico Sustentável) – 107 votos (7,61%)

* Vitória da oposição

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