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FPF diz que assistente errou ao anular gol do Santa Cruz e isenta árbitro em suposto pênalti para o Náutico

Pernambucano, Náutico, PE, Santa Cruz, Últimas

Por Anderson Malagutti

Por Anderson Malagutti

Postado dia 1 de fevereiro de 2024

Evandro Carvalho ouvir a avaliação da comissão de arbitragem

Dois lances renderam muita discussão na noite desta quarta-feira (31) pela 6ª rodada do Campeonato Pernambucano. Eles aconteceram nas partidas entre Porto x Santa Cruz e Náutico e Petrolina. Para a Evandro Carvalho, presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), houve um erro contra os corais e, no lance envolvendo os alvirrubros, a avaliação é que o árbitro agiu corretamente, já que não tinha a visão clara.

FPF e o gol anulado do Santa Cruz

O lance no jogo Porto x Santa Cruz aconteceu aos 25 minutos do primeiro tempo. Após receber um passe para trás de Thiaguinho, João Diogo chutou e marcou o que seria o primeiro gol da partida. Entretanto, na avaliação do assistente, Pedro Bortoluzo estava impedido e atrapalhou o goleiro do Gavião.

Evandro Carvalho confirmou que o lance era normal e que, na avaliação junto à comissão de arbitragem, o Santa Cruz foi prejudicado no lance.


“Ontem à noite mesmo fizemos contato com a comissão e, ontem à noite mesmo, a conclusão foi que houve erro do árbitro auxiliar. Erro decorrente de posicionamento. […] E ele confunde a posição do atacante do Santa Cruz que participou do gol, fazendo uma jogada de abrir a perna. E esse posicionamento errôneo do auxiliar que ultrapassou a linha final dos atletas ocasionou a interpretação errada e ele determinou que teria a participação de um jogador que estaria impedido. Na realidade, o jogador que estava impedido não participou do gol. Portanto, foi erro de fato reconhecido pela comissão”, declarou o presidente da FPF.

FPF e o pênalti não marcado para o Náutico

Já nos Aflitos, houve muita reclamação sobre um possível pênalti não marcado aos 28 minutos do segundo tempo, quando o Timbu já vencia por 1 x 0. Na avaliação da comissão de arbitragem da FPF, o árbitro não tinha a visão clara sobre a jogada. Portanto, “o lance é considerado normal dentro da possibilidade visual que o árbitro tem de assinar ou não o pênalti”.

“No jogo do Náutico houve um lance duvidoso do zagueiro com o atacante do Náutico. E a comissão avaliou que não tem como aferir se houve, de fato, a infração que seria penalidade ou não, porque a visão do árbitro era a visão da TV, que é do centro de campo para a meta, os dois jogadores estão de costas. Um braço do jogador do Náutico está no peito do zagueiro que pode estar lá porque o zagueiro segurou e o puxou, como pode estar lá no movimento natural dele de equilíbrio, de tentar saltar para cabecear ou algo desse tipo e é normal que o atleta estenda o braço do corpo. Não há como afirmar, sem câmera de fundo, que pudesse aferir de fato se houve o puxão”, analisou Evandro, antes de reforçar a avaliação.

“Portanto, o lance é considerado normal dentro da possibilidade visual que o árbitro tem de assinar ou não o pênalti. Não caberia atuar o árbitro só por achar ou imaginar a possibilidade do zagueiro ter puxado e fazer a marcação da penalidade máxima”.

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