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Ceará solicita ao STJD mudança de data de duelo contra o Sport

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Por NE45

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Postado dia 4 de abril de 2024

Troca possibilitará, segundo o Ceará, a alteração de local de jogo pelas quartas de final da Copa do Nordeste

O departamento jurídico do Ceará encaminhou, na manhã desta quinta-feira (4), um ofício ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) solicitando a alteração da data do duelo contra o Sport pelas quartas de final da Copa do Nordeste. A mudança seria da próxima quarta-feira (10) para o dia 20.

Tal alteração permitiria ter tempo hábil regulamentar para que pudesse ser feita a alteração do local da partida. O Ceará quer que o jogo seja de portões fechado e a 100 quilômetros do estado de Pernambuco, depois da recomendação da Polícia Militar de Pernambuco que não garantiu “segurança absoluta” no duelo entre as duas equipes – embora a PMPE afirmar que irá fazer o possível para que nada aconteça.

Vale destacar que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou apenas nesta quarta-feira (3) a data da partida para a próxima semana.


Ofício do Ceará para o STJD solicitando troca de data para jogo contra o Sport
Foto: Reprodução

PM explica “absoluta segurança”

Após a nota da Polícia Militar vir à tona, uma coletiva de imprensa foi convocada para explicar todos os pontos da orientação para a segurança da partida entre Sport e Ceará. O termo “absoluta segurança” causou uma grande confusão, segundo o Secretario de Defesa Social, Alessandro Carvalho. Segundo ele, é impossível qualquer polícia do mundo garantir 100% de segurança, seja qual for o evento, porque não tem como prever ações.

“Polícia Militar, você tem como garantir absoluta segurança? É algo em caixa alta no texto. O STJD pode explicar o que seria isso, mas posso passar como a PM interpretou. Na condição de não acontecer nenhum incidente, porque seja qual for a policia ou o lugar do mundo, é impossível garantir que nada vai acontecer. Você pode ter o melhor efetivo de segurança, mas não tem como garantir que nada vai acontecer”, iniciou.

“Ainda que eu colocasse todo o efetivo da PM nas ruas, 16 mil homens, eu não posso garantir que um homem mal intencionado no meio do trajeto, não atire algum artefato contra o ônibus de uma delegação. Ou que ele venha de outro estado, e que membros de torcidas organizadas não possam agredi-lo”, afirmou.

Prisões de organizada

Já na manhã desta quinta-feira (4), a Polícia Civil de Pernambuco detalhou as prisões do presidente e vice-presidente da torcida uniformizada do Sport, responsáveis, de acordo com o corporação, por articular o ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza, no último dia 22 de fevereiro, após jogo realizado na Arena de Pernambuco.

“Faltava identificar quem estava comandando o ataque, que, supostamente, seria direcionado para o ônibus com a torcida do Fortaleza. Agora, podemos fechar o quebra-cabeça porque identificamos os mandantes, as pessoas que executaram, quem jogou pedra e as bombas”, revelou o delegado da Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva, Raul Carvalho.

Os dois presos foram detidos de forma temporária por 30 dias. Ainda de acordo com a Polícia, um deles, o vice, já tinha antecedentes criminais também por eventos ligados a confrontos com organizadas. No histórico, constam tentativa de homicídio e lesão corporal grave.

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