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Da cobrança ao papo reto com os jogadores: os bastidores das duas primeiras semanas de Mazola no Náutico

Foto: Gabriel França/CNC

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Postura do treinador vem agradando internamente, embora ainda não tenha vencido no comando do Timbu

“Pode escrever aí: o Náutico vai subir de divisão.”

A fala acima, durante o programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, é de autoria do técnico Mazola Júnior, que nesta terça-feira completa duas semanas desde a chegada no Recife para comandar o Náutico.

O discurso destacado no início converge com o que o treinador vem tendo desde a chegada ao Timbu. Em menos de 15 dias na capital pernambucana, Mazola mergulhou no Náutico em busca de melhorar a situação do time na temporada.

É verdade que os dois primeiros testes foram bem indigestos para o treinador. No primeiro, diante do Sport, um empate sem gols, mas que sacramentou o vice do Pernambucano, já que o Náutico perdeu a ida por 2 x 0; já o segundo foi a derrota por 3 x 0 sofrida diante do Bahia, no Nordestão, em jogo que eliminou o Timbu.

Mas, sem tempo para lamentar, o Náutico iniciou a preparação para a Série C, maior objetivo do ano, e a postura de Mazola vem agradando internamente. A reportagem do NE45 ouviu alguns pontos sobre o dia a dia do treinador e destrincha eles abaixo.

De cara, algo que mudou no Náutico com a Mazola foi o cronograma de treinos. Antes no período da tarde, as atividades agora ocorrem pela manhã no CT Wilson Campos por opção do treinador.

A chegada de Mazola, como em toda a mudança, também deu uma “chacoalhada” no vestiário. O treinador tem perfil de cobrança e foi assim desde o primeiro momento. Em sua chegada, por exemplo, questionou os atletas sobre o que estava faltando, uma vez que o Náutico está pagando salários em dia.

A chacoalhada do treinador no grupo vem atrelada aos sucessivos pedidos por intensidade. Mazola bate muito na tecla de que o grupo precisa ser intenso e competitivo para colher os resultados.

A cobrança feita pelo treinador no dia a dia é vista com respeito e há o entendimento de que Mazola tem o perfil de tirar o máximo dos atletas, podendo evoluir jogadores que não vêm rendendo o esperado.

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Mazola comanda treino no CT Wilson Campos. Foto: Gabriel França/CNC

E sobre as cobranças, diga-se, elas ocorrem de forma direta com os atletas, sem arrodeio. Mazola é visto como um cara que conversa olho no olho, de forma muito prática, e detalhando o que quer da forma mais compreensível possível.

Um exemplo disso aconteceu com o atacante Leandro Barcia. O uruguaio vem de uma lesão na coxa e, embora tenha atuado nas finais do Pernambucano, não está no momento ideal. E o treinador reconheceu isso publicamente, mas conta com o atleta para a Série C.

Barcia é visto como um atleta que se dedica muito e quer deixar as lesões de lado. Por isso, na semana passada, o técnico alvirrubro não levou o jogador para Salvador e o manteve treinando no CT Wilson Campos para aprimorar a forma física.

O técnico alvirrubro também busca não acelerar processos e mantém a cautela com o atacante Kayon, que se recuperou de lesão no joelho e busca recuperar ritmo de jogo.

Outro ponto destacado sobre o dia a dia de Mazola é o entendimento do que é o Náutico. Embora o Timbu conviva com dificuldades e nem figure entre as maiores folhas da Série C, o discurso do treinador é de acesso. E de obrigação por subir.

Mazola entende que o Náutico não pode ficar mais um ano na Série C sob hipótese alguma. E vem batendo nesta tecla com frequência.

A caminhada do Náutico na Série C inicia neste domingo (21), diante do São Bernardo, nos Aflitos, às 16h30, em jogo de portões fechados por conta de uma punição imposta pelo STJD após briga de organizadas do Timbu e do Confiança em jogo em Aracaju.

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Foto: Gabriel França/CNC

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