Técnico do Vitória lamenta eliminação, destaca aspecto emocional em má fase e cita busca por equilíbrio

Leão da Barra sofreu a queda na Copa do Brasil após revés para o Botafogo

A estreia de Thiago Carpini no comando técnico do Vitória, na última quarta-feira (22), não foi como o esperado. Diante do Botafogo, o Leão da Barra amargou a eliminação na Copa do Brasil com um revés por 3 x 1 no agregado e ampliou para oito partidas o jejum de vitórias na temporada.

Na entrevista coletiva após o jogo, o treinador elogiou a competitividade do Vitória diante de um dos melhores elencos do futebol brasileiro no início da partida, mas destacou o peso do emocional em meio à má fase.

“De ponto positivo, acho que tem a competitividade. Nos 25 ou 30 minutos de início de jogo, nós tomamos a iniciativa, fomos superiores a um adversário que talvez seja um dos melhores elencos do Brasil. Nesses minutos, tivemos três ou quatro chances reais de gol. Precisamos caprichar um pouco mais, ser mais efetivos, talvez isso tenha uma relação com a confiança no momento em que se encontrar o elenco”, disse.

“Eu acho que vai muito de encontro com o aspecto emocional. A partir do momento em que você faz 25 ou 30 minutos tão bons e as coisas tendem a não acontecer, a atmosfera acaba interferindo em escolhas precipitadas. O equilíbrio é o nosso desafio, precisamos evoluir nisso que está muito ligado ao aspecto emocional. Nos jogos de Série A, como foi hoje e que vamos enfrentar na nossa retomada, a gente não pode marcar alto o tempo todo, não vamos suportar isso técnica e fisicamente. Vamos seguir trabalhando para potencializar as coisas que foram boas”, acrescentou.

Próximo jogo do Vitória

Agora, Carpini tem pouco mais de uma semana de treinamentos para tentar resgatar a confiança e as boas atuações do Vitória. Com o retorno da Série A do Campeonato Brasileiro, a equipe volta a campo no próximo dia 1 contra o Atlético-GO, às 16h, no Barradão.

“O torcedor tem razão de estar chateado. É um período longo sem vitórias. Agora a responsabilidade é minha, mas que eles não carreguem o que para trás ficou, que a gente comece a caminhar para uma nova história. E acho que para isso precisamos vencer. Estou muito seguro que as coisas vão acontecer, não só naquilo que estou disposto a fazer pelo clube, mas pelas respostas que os atletas têm me dado”, reconheceu o técnico.