Thiago Carpini não projeta volta de atletas ainda no DM e disse que não era o momento certo de acionar peças recém recuperadas

O Vitória voltou a vencer na Série A ao bater, no Barradão, o Criciúma. Resultado importante para a sequência do Leão, onde terá o Botafogo, também dentro de casa, na quinta-feira (11). Entretanto, o problema de desfalques que vem atingindo o time nas últimas rodadas seguirá presente, como projeta o técnico Thiago Carpini.

“Acredito que ainda não teremos a possibilidade de alguma volta contra o Botafogo. Iury Castilho e Osvaldo vão seguir fora, Camutanga já não contamos mais para essa temporada. Precisamos recuperar esses caras, já fizemos encontros e, às vezes, a conversa fica quente, porque precisamos acelerar o processo, mas também ter calma. Não podemos agir na emoção”, disse.

Além dos três jogadores citados, o Vitória deve seguir sem Rodrigo Andrade, com lesão na panturrilha, e Caio Vinícius, com problema na região posterior da coxa. Por outro lado, terá o retorno de Dudu, que cumpriu suspensão contra o Criciúma e volta a ficar disponível para Carpini.

“Fui irresponsável” por acionar Everaldo e Uvini no Vitória, diz Carpini

O duelo contra o Criciúma marcou também a volta de Everaldo, lesionado desde fevereiro com um problema de grau três na coxa, e Bruno Uvini, que teve uma lesão muscular na coxa. Os dois jogadores entraram em campo, mas Thiago Carpini afirmou que foi irresponsável por colocá-los para jogar.

De acordo com o treinador, os dois não chegaram a treinar com bola junto com o restante do time desde que voltaram de lesão. Com isso, entraram em um momento delicado, mas conseguiram contribuir para o Vitória garantir o resultado.

“Fui um pouco irresponsável com a volta do Bruno Uvini e Everaldo, e assumo a responsabilidade, pois queria tentar um fato novo. O Everaldo precisa de minutagem e o considero como um reforço da janela. Nos ajudou no comportamento sem bola, apesar de não conseguir progredir, o que é normal”, contou.

“Hoje foi o primeiro treino com bola em campo aberto deles, em ritmo acelerado. Então prefiro enxergar os pontos positivos e parabenizar o comprometimento do grupo. Apesar de não ter sido uma das nossas melhores atuações, soubemos sofrer e correr riscos. A Série A é isso”, concluiu o comandante.