Por Guilherme de Andrade e Laura Martins

Segundo revista, a CBF reajustou o valor de R$ 50 mil para R$ 215 mil mensais

Nesta sexta-feira (4), presidentes de federações do futebol nordestino, em contato com a reportagem do NE45, negaram a informação referente ao aumento nos salários dos mandatários das federações estaduais. Segundo a revista piauí, a CBF reajustou o valor de R$ 50 mil para R$ 215 mil mensais.

Evandro Carvalho, inclusive, garantiu que não recebe salário da CBF para exercer o cargo à frente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Segundo ele, a entidade recebe mensalmente R$ 100 mil por meio de um programa de apoio às federações, destinado à manutenção da FPF. Evandro declarou ainda que irá processar a revista responsável pela informação.

Evandro Carvalho e Ednaldo Rodrigues. Foto: Lesley Ribeiro/CBF

Presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio foi enfático ao negar o aumento nos salários dos mandatários das entidades estaduais. Assim como Evandro, da FPF, o diretor cearense explicou que a CBF disponibiliza um apoio mensal para “fomentar e ajudar nas despesas da sede com funcionários; cursos de arbitragem; e manutenção de competições da base e feminino”. “Esse valor não chega nem perto desse ‘aumento'”, completou.

Mauro ainda explicou que, por força da lei, as federações e CBF apresentam, neste mês, as prestações de contas. “Lá tem os valores recebidos anualmente. No site da CBF tem as prestações de contas de todas as federações”, esclareceu.

Antônio Américo, da Federação Maranhense de Futebol (FCF), também negou a alteração no valor salarial e completou informando que não recebem “nem 25% desse valor”.

O suposto movimento de aumento em 300% no salário dos presidentes das federações estaduais ocorre após a reeleição de Ednaldo Rodrigues para mais um mandato à frente da maior entidade do futebol brasileiro, com unanimidade entre os votos.

Michelle Ramalho, da FPF-PB, também negou a informação sobre o aumento no salário. Além dos mandatários citados na matéria, o NE45 buscou o posicionamento de outros presidentes de federações nordestinas sobre o tema, mas não teve retorno até a fechamento desta matéria.

Mauro Carmélio e Ednaldo Rodrigues. Foto: Rafael Ribeiro/CBF