À parte do jogo movimentado que Flamengo e Bahia fizeram no Maracanã, na noite deste domingo, um episódio lamentável, de acordo com o volante rubro-negro Gerson, aconteceu fora de campo. Na saída dos jogadores para os vestiários, o atleta, entrevistado pelo repórter Fernando Saraiva, disse ter sido alvo de racismo por parte do meia colombiano Índio Ramírez, do Bahia, que o chamou de ‘negro’ durante a partida.
“O Ramírez, quando a gente tomou o segundo gol, não me lembro, reclamou do Bruno Henrique. E ele falou para mim: ‘Cala boca, negro’. Isso eu nunca sofri, em toda a minha carreira profissional, e não aceito. Não aceito. E o Mano, o Mano precisa respeitar”, desabafou Gerson ao canal Premiere.
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Na FLATV, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, disse que o clube está ao lado de Gerson – inclusive um dos nomes do jogo na vitória de virada do Rubro-negro sobre o Bahia – e pediu uma “profunda apuração do episódio”.
“A gente está feliz pelo resultado esportivo, mas muito infeliz por um fato que ocorreu dentro do campo, relatado pelo Gerson. Ele sofreu uma ação de racismo dentro de campo, relatou isso para a imprensa e o Flamengo, como instituição centenária, vem se colocar à disposição do atleta, ao lado do atleta. Nós pedimos profunda apuração desse episódio, que é infeliz, sempre foi infeliz, mas é contundente no mundo de hoje”, disse.
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