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Intitulando-se um dos melhores atacantes do país, Kieza nega ser polêmico: ‘Só falo a verdade’

Em entrevista, jogador citou diferencial de Hélio e reiterou desejo de se aposentar no Timbu; veja principais trechos

Foto: Caio Falcão/ CNC

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Após a permanência do Náutico na Série B, Kieza concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira no CT Wilson Campos. E, em 17 minutos, passou por vários temas, desde as publicações em redes sociais, onde negou ser polêmico, ao desempenho individual, intitulando-se um dos melhores atacantes do Brasil, quando em forma – este ano foi o que mais sofreu com lesões, segundo avaliou. 

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Além disso, dentre outros assuntos, Kieza também encheu o técnico Hélio dos Anjos de elogios e reiterou o desejo de encerrar a carreira no Náutico. Nesta terceira passagem pelos Aflitos, são 35 jogos e 11 gols (sendo oito na Série B). O atacante tem vínculo com o Timbu até o término de 2021. Confira abaixo como foi a entrevista.

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Você é muito ativo em rede social e algumas polêmicas surgiram te envolvendo, até mesmo agora na reta final. O que você pensa sobre tudo isso agora que o Náutico conseguiu o objetivo e  permaneceu na Série B?

‘’Sobre polêmicas, eu não me considero polêmico, eu só falo a verdade. As pessoas preferem que a gente fale mentiras e quando se fala a verdade, é verdadeiro, parece que você é de outro planeta, de outro mundo. Eu não sou assim, sou de falar a verdade, doa o que doer, não ligo para isso, é o meu jeito. Minha personalidade é muito forte, sou dessa maneira e é assim que as pessoas gostam de mim. As pessoas que me conhecem de verdade sabem como eu sou, quem não me conhece fica me julgando, falando um monte de besteira, um monte de me***. E eu não ligo para isso. Me importo com quem me conhece, sabe do meu coração, sabe a pessoa que eu sou. Então não me preocupo muito com isso. Procuro ser verdadeiro, falar sempre a verdade. Procuro sempre estar com os torcedores, aqueles que querem conversar. Então sobre isso não me importo muito” .

Recentemente você postou uma foto com Jorge Henrique dizendo que não havia pego coronavírus em meio a uma pandemia, onde ninguém está livre até a vacinação completa. Você não acha que exagerou nesse deboche em relação a esse assunto tão sério?

“Acho que não. Primeiramente, nem deboche eu fiz. Eu só quis colocar um ponto que as pessoas acharam que eu já tinha pego Covid-19, que tenho passado Covid-19 para dentro do clube. E nem peguei até hoje. Pessoas próximas de mim já pegaram e eu, até hoje, não testei positivo para a doença. É uma doença muito complicada, a gente sabe, tenho meus cuidados. Então acho que foram infelizes na semana que colocaram sobre isso e eu só quis dar uma resposta. Mas a gente sabe dos cuidados, do quanto essa doença é perigosa, difícil. Estamos sempre  tomando nossos cuidados e ficamos tristes pelas pessoas que já pegaram e que perdemos até hoje”.

Você disse que quer encerrar a carreira no Náutico. É isso mesmo?

“Em relação a encerrar a carreira no Náutico, com certeza, a gente pensa. Estou em casa, me sinto em casa, é o clube que eu amo, o clube que me acolheu muito bem. A torcida que eu amo. Está longe (aposentadoria), tenho mais uns cinco ou seis anos de carreira, me sinto novo, muito bem, apesar da minha idade. Vou fazer 35 anos, mas se eu não me machucar muito, igual foi esse ano, considero-me acho que um dos melhores atacantes que tem no Brasil, não tem porque esconder isso, quando estou bem fisicamente. Espero que possa ter um pouco mais de vida no futebol e espero encerrar a carreira no Náutico, sim”.

Qual análise você faz da sua temporada?

“Essa temporada, em toda a minha carreira, foi a mais difícil em termos de lesões. Nunca me machuquei tanto na minha carreira como aqui neste ano. A gente não conseguiu cumprir as expectativas que o torcedor colocava na gente, as que colocamos em nós mesmos para fazer um ano melhor, que a gente queria subir. Eu particularmente voltei para o Náutico para ajudá-lo a subir para a Série A, infelizmente não consegui.  Então isso me deixou muito frustrado, triste. Aí juntou as lesões, também tive meus problemas particulares, que foi um ano muito difícil para mim, mas graças a Deus consegui melhorar, evoluir, centrar e ajudar a equipe da melhor forma possível nas partidas, com gols. Tanto que eu termino praticamente o ano sendo o artilheiro da equipe na Série B. Fiquei muitos jogos fora, e acho que se eu tivesse jogado os jogos que fiquei fora, estaria lutando lá em cima pela artilharia. Mas o mais importante foi o objetivo que a gente alcançou, mesmo não conseguindo o acesso, conseguimos não deixar o clube ser rebaixado. Sabemos que foi um ano difícil, mas saio feliz de ter conseguido deixar o Náutico na Série B”.

Nesta terceira passagem o momento atual é o seu melhor?

“Como falei anteriormente, quando estou bem fisicamente, sem lesão, esse ano me machuquei muito, sei do meu potencial, do jogador que sou, e queria que essa fase tivesse chegado antes. Mas como falei, me machuquei muito. Cheguei aqui e não tive uma pré-temporada adequada, na correria não me preparei bem, fui para a arena para jogar, acabei me machucando no tornozelo e de lá para cá foram coisas que não pensei que iria passar, de me machucar e voltar antes do tempo, mesmo com dor, mas em prol de poder ajudar, como sempre fiz, e acabei me prejudicando um pouco. A fase que eu esperava ter vindo antes chegou tarde porque sabemos que se tivéssemos nessa fase poderia ter ajudado mais, poderia ter sido diferente. Mas fico feliz de ter ajudado, terminado bem, e espero acabar com gols. Espero que esse ano acabe e comece com gols, continue a boa fase, me machuque menos e vou me dedicar o máximo possível”.

Como você avalia a disputa interna sadia com Jean Carlos para ver quem é o artilheiro do Timbu na Série B (Kieza tem oito gols e Jean tem sete)?

‘’Já tentaram colocar dentro do clube que eu e Jean tivemos problemas. Eu e ele não temos problemas, nos damos bem, somos amigos. Mas as pessoas querem que a gente viva se beijando, se abraçando… mas não tem nada, a gente se dá super bem e espero que eu possa ganhar (risos). Espero fazer gols no último jogo. Mas estou feliz por ele terminar a temporada sendo artilheiro da equipe, de gols e espero que eu possa fazer gols no último jogo e ficar na frente dele no Campeonato Brasileiro. A gente fica feliz porque quem ganha é o Náutico”.

Você trabalhou com três treinadores na temporada no Náutico. Fala um pouco sobre o que não deu certo com os outros dois profissionais e o que deu certo com Hélio.

“Cada um tem o modo de trabalhar. Dal Pozzo é um treinador que gosta muito de ligação direta, jogadas de ligações, então acabou não funcionando. Hélio é mais de pressão, ter a bola, trabalhar mais, movimentar e a gente acabou pegando da melhor forma possível. Cada um tem a forma de trabalhar e felizmente Hélio deu certo. Dal Pozzo e Kleina não deram, ficamos tristes, mas esperamos que consigamos dar o nosso melhor com ele. Estou feliz de trabalhar com ele, um excelente treinador, excelente pessoa. Aprendemos muito. Espero que ele possa ficar com a gente e possamos começar o ano com ele e no fim que consigamos o nosso objetivo junto”.

Qual o grau de motivação para o último jogo contra o CSA?

“Um jogo que a gente não tem mais para onde ir, mas é muito importante. Temos um treinador que ele não alivia, não tira o pé em momento algum e é como eu. A gente não vai tirar o pé, vamos para o último jogo como se fosse qualquer outro. Respeitando o CSA, mas vamos entrar para ganhar o jogo, fazer o nosso trabalho, terminar o ano muito bem, com vitória, o nosso trabalho. Entraremos para vencer”.

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