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Executivo nega acerto com Genilson e confirma outra negociação

Náutico, Estaduais, PE, Últimas

Por Clauber Santana

Por Clauber Santana

Postado dia 9 de fevereiro de 2021

Contratado no início da última semana, o executivo de futebol Ari Barros foi apresentado oficialmente pelo Náutico nesta terça-feira (09/02). Em sua primeira conversa com a imprensa, o dirigente já comentou sobre os primeiros nomes especulados no Timbu e negou o acerto com o zagueiro Genilson, que trabalhou com ele no Juventude nas duas últimas temporadas. Sem revelar o nome, Ari confirmou que o clube tem negociações avançadas com outro defensor.

“Ele trabalhou conosco e foi vitorioso. Mas estamos conversando com outro atleta da mesma posição. O próprio atleta me procurou e gosto sempre de ser direto, olho no olho. Ele é um jogador que foi preciso naqueles momentos, mas hoje estamos à frente de uma nova instituição e Genilson daqui a pouco estará em um grande clube. Ele tem minha confiança, mas no momento estamos com conversas bem adiantadas com outro atleta para a posição”, explicou Ari Barros.

O novo executivo de futebol alvirrubro é próximo a Rodrigo Caetano, do Atlético-MG. Os dois atuaram juntos pelo Náutico e criaram uma amizade. O diretor do Galo, inclusive, influenciou Ari na sequência da carreira fora dos campos. Desta forma, a relação pode até render frutos para o Timbu.


“Rodrigo Caetano já tem um nome consolidado e estamos buscando essa consolidação no mercado. Temos de ser humildes, reconhecer que estamos aprendendo e crescendo como ser humano e profissional. Já conversei com ele e com outros profissionais que estão em equipes com atletas que não vão permanecer no elenco. Quando essa lista chegar ao nosso conhecimento e o jogador estiver no padrão do professor Hélio, vamos dar sequência para buscar o nome. Não é porque pode ter uma parceria praticamente a custo zero que vamos trazer para encher o elenco. Precisamos de atletas com compromisso, fome e sede de vencer”, ressaltou.

Confira abaixo outros trechos da coletiva:

Reforços

– Estão sendo bem analisados e serão atletas contratados cirurgicamente. Temos poucas contratações a fazer e serão bem pensadas em conjunto com a comissão técnica e diretoria para que o erro seja minimizado. Temos de ser assertivos. Temos um número definido de contratações (seis) e estamos cientes do que o clube necessita para iniciar a temporada. Essas seis posições estão sendo bem estudadas. Serão jogadores com perfil de intensidade, com fome de vencer.

Jogadores da base

– Não é apenas o Náutico que precisa que os ativos sejam negociados, todos os clubes a nível nacional precisam colocar os ativos para jogar, ganhar maturidade para que tenham interesse de outras equipes brasileiras e europeias para serem negociados. Vou fazer questão de olhar os jogadores com potencial, fazer um acompanhamento e colocá-lo na arena para observá-lo. Assim, esses atletas, não apenas o Hereda, terão a possibilidade de ser negociados.

História no Náutico

– Joguei no profissional do Náutico com apenas 17 anos depois de ter sido negociado pelo Porto, de Caruaru. Joguei poucas partidas no Juniores e o clube precisava de um zagueiro. Consegui desenvolver o meu melhor em um jogo contra o Vitória, num domingo, às 10h da manhã. Empatamos e fui um dos melhores em campo. No jogo seguinte, o professor Levi perguntou se eu conseguiria suportar uma partida de casa cheia. Disse que sim e fui para o clássico contra o Santa Cruz, no Arruda, com mais de 70 mil pessoas e ganhamos por 2×1 com dois gols de Robgol. Ficou marcado para mim. Passa um filme na minha cabeça tudo o que passei e conquistei. Todo menino sonha em se tornar jogador e eu tive a honra de jogar numa equipe de tanta história e tradição. Me identifico (com o Náutico) e quero conquistar o que conquistei nos últimos dois anos (pelo Juventude). Quando Diógenes me ligou, falei desse gosto de vencer que é especial. O acesso da Série C para a B foi top, mas o da B para a Série A não tem como explicar. É satisfatório por tudo o que se passa na competição. Faz com que a gente cresça. Tinha o sonho de poder voltar e se concretizou. O torcedor pode ter certeza de que terá um executivo com hora para chegar no CT e sem hora para sair para que possamos conquistar o acesso e o título estadual para iniciar o ano com grandes conquistas.

Foto: Caio Marques/CNC

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